sábado, 21 de julho de 2012

Debater com Feministas (e Semelhantes)


Essa postagem é a junção de dois posts do Canal do Búfalo, explicando o que esperar de um debate com uma feminista (ou criatura semelhante) e como rebater os ataques. Apenas não seja um revoltado que fica debatendo veementemente com toda e qualquer pessoa que faça qualquer afirmação feminista ou semelhante, saiba escolher estrategicamente com quem, onde, quando vai debater e quanto tempo e energia vale a pena investir. Lembre-se de que vai ter que conviver com colegas de trabalho e de escola, além de familiares e para muitas pessoas despreparadas, ser contra o feminismo significa ser a favor de monstruosidades.



sábado, 7 de julho de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 15 - Manifestações do Feminismo



Este capítulo faz um breve apanhado de algumas formas históricas do feminismo. Não se pretende fazer um ataque ao feminismo, visto que este é um objectivo do resto do livro. Pretende-se em vez disso, fazer uma retrospectiva histórica da ideologia feminista e do movimento político, que ficou conhecido pelo Movimento de Libertação das Mulheres, ou Movimento de Mulheres. A única diferença entre estes dois termos é que a palavra “feminismo” é por vezes usada para se referir simplesmente a teoria ou ideologia, enquanto os termos “movimento de mulheres” ou “movimento de libertação das mulheres” referem -se também a actividades políticas.



quinta-feira, 28 de junho de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 14 - A Fraude do Domínio Masculino



A fraude do domínio masculino è a crença errada de que as pessoas (mais especificamente os homens) em posição de autoridade em sistemas democráticos usam o seu poder para beneficiar principalmente a categoria de pessoas (categoria de homens em particular) a que pertencem. Nos países ocidentais, os lideres masculinos estão acessíveis apenas a uma pequena porção das suas clientelas (entre elas os grupos de mulheres) e tendem a ignorar os apelos dos grupos de homens.



quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 13 - Endoutucação

ENDOUTUCAÇÃO PELOS MEIOS

DE COMUNICAÇÃO SOCIAL/UNIVERSIDADE



Numa floresta, um homem com uma motosserra está em notória minoria em relação às árvores, mas quem tem realmente poder? Numa sociedade democrática bem ordenada, os membros típicos da maioria, ou o suposto grupo dominante, têm menos poder que os membros individuais de grupos de pressão bem organizados política e comercialmente tais como a Organização Nacional da Mulheres no EUA. A maioria silenciosa pode ser a maioria, mas o seu silêncio é a sua ruína.



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 12 - Linguagem Sexista: Pensarás Satanás que é Homem?



Muitas feministas argumentam que Deus não deverá ser visto como somente masculino. Algumas chegaram até a referir-se a Deus com “ela”. Mas nunca ouvi as feministas referirem-se ao Diabo como “ela”. Porquê? Pretendem que apenas as coisas boas da vida seja femininas?



quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 11 - Aborto e o Direito de Matar



As mulheres recebem subsídios governamentais para tirar a vida a pessoas (aborto clinicamente assistido), mas os homens vão presos por matarem pessoas. No que concerne a direitos de descendência, as mulheres têm os direitos todos. Os homens e as crianças não nascidas não têm nenhum. Se, como elas dizem, as feministas acreditam na igualdade, então devem concordar que na medida do possível dado a complexidade do assunto e as idades das partes envolvidas, o poder deve ser repartido pelas três partes envolvidas.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 10 - A Mentira da Igualdade


Uma das maiores mentiras feministas é que elas defendem a igualdade. Esta mentira foi tão bem sucedida e aceite que elas ficam chocadas sempre que alguém ousa desafiar a sua sabedoria apontando o absurdo das suas declarações como quem grita que o rei vai nu.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 09 - Mentiras, Mentiras Danadas e Estatísticas da ONU



O capítulo 13, entre outros dá exemplos específicos de como a indústria de investigação feminista explora o seu controlo sobre a investigação publicando e disseminando estatísticas falsas e enganadoras. Estatísticas que surgem sob a forma de combinação irónica de incompetência feminista, da sua negligência desumana da verdade e da relutância cobarde de muitos académicos não feministas em apurar a verdade arriscando as suas carreiras.



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 08 - A Educação Mentirosa



Na educação, tal como noutra parte da sociedade, as feministas têm procurado e encontrado “vítimas”. Para parafrasear o que Voltaire disse sobre Deus e os homens: se as vítimas femininas não existirem onde as feministas as procuram, elas inventam-nas!



segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 07 - Questões de Emprego e a Mentira de que as Mulheres podem Fazer Qualquer Coisa



Notícia

Barry Ceminchuk ... processou o Presidente dos Estados Unidos e o Secretário de Defesa por discriminação no emprego contra si e contra todos os homens (1).



Há empregos em que a mulher ganhou uma vantagem injusta sobre os homens. Outros em que a mulher estava já em vantagem. E outros em que as feministas forçaram e exacerbaram o estado de desigualdade existente. Três sectores de emprego onde os homens estão em desvantagem são na polícia, nos modelos e no desporto profissional. Porquê? Porque o homem é obrigado a competir com a mulher em campos favoráveis às mulheres, e quando isto não acontece, as mulheres conseguem um tratamento especial e preferencial.



sábado, 28 de abril de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 06 - A Mentira do Sistema Jurídico Masculino



Há uma velha piada que reflecte o sentimento dos homens face ao divórcio: “Dividimos tudo igualmente, ela ficou com a casa e eu pago as prestações, ela ficou com o carro e eu com os encargos, ela ficou com as crianças e eu com a pensão de alimentos.”



sábado, 21 de abril de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 05 - Acusações Falsas e a Mentira do Abuso de Crianças



As sociedades ocidentais estão num estado de paranóia colectiva sobre o abuso de crianças por homens. Esta nova histeria foi induzida pelos meios de comunicação: Embrulharam-se na propaganda anti-masculina das feministas e passaram-na a todos nós, que ingenuamente talvez acreditemos que não nos mentem. De facto, até à relativamente pouco tempo, quando me comecei a interessar por este assunto, como muita gente, eu acreditava que “abuso de crianças” e “abuso sexual de crianças” era a mesma coisa, apesar de não serem.



sábado, 14 de abril de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 04 - As Mentiras da Violência Doméstica: O Homem em um Beco Sem Saída



Eis um interessante artigo de jornal:



O martelo fez ricochete: Na noite passada uma mulher com graves perdas de sangue na cabeça foi assistida no hospital após ter agredido o seu marido com um martelo, ... referiu a polícia. O seu marido levantou um caixote de lixo e o martelo fez ricochete, atingindo a mulher na cabeça, não lhe sendo atribuídas culpas.(1)



Esta notícia foi publicada em letras pequenas e escondida numa página interior do jornal. Se tivesse sido o homem quem sofresse como resultado de ter tentado agredir a sua esposa, a notícia teria tido honras de primeira página em grandes letras! Um tipo semelhante de artigo publicado noutro jornal neozelandês (propriedade da filial de Wellington da Australian Associated Press) em 29 de Novembro de 1999 refere:



sábado, 7 de abril de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 03 - Violação: Ter a Faca e o Queijo na Mão



Aconteceu-me uma coisa surpreendente enquanto trabalhava neste livro: Quando estava a receber uma formação para professores, alguns feministas deram-me o melhor argumento para refutar a sua posição sobre a violação, do que qualquer outro que eu conseguiria encontrar!(1) De facto, este grupo, constituído principalmente por mulheres, são umas feministas (e de esquerda, geralmente) tão determinadas que quase tenho que me beliscar. Eis o que aconteceu.



quarta-feira, 28 de março de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 02 - Circuncisão versus Opção



Como foi definido pela Organização Nacional Africana de Centros de Informação e Pesquisa para a Circuncisão (NOCIRC), a circuncisão é a remoção cirúrgica (corte) da pele que normalmente cobre a glande (cabeça) do pénis.


quarta-feira, 21 de março de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 01 - Narcisismo Feminista e Poder Político



Este capítulo apresenta alguns dos conceitos chave deste livro – conceitos que serão exemplificados e explicados repetidamente, em vários contextos, e em mais detalhe nos capítulos seguintes. Alguns leitores poderão achar que em certas alturas há uma repetição desnecessária, mas não me desculpo por isso. O artigo“Decisions, Decisions” (New Scientist, 4 September 1999) explica porque é que as pessoas frequentemente utilizam estratégias de decisão, incluindo a estratégia de preferir o que é conhecido e familiar em vez do desconhecido. Isto dá respeitabilidade científica à suposição dos publicitários de que a repetição torna algumas ideias familiares e credíveis. As feministas têm-nos ensinado as suas ideias através da constante repetição dos seus dogmas. Como professor, não posso fazer mais que prestar-lhes homenagem à sua inteligência política, fazendo eu próprio um pouco de repetição. No seu artigo, “The Women Are At Fault” Matthias Matussek refere-se às mulheres modernas como “tagarelas excitadas com conversas femininas de autopromoção”(1). Pergunta ele, “Porque estão elas constantemente sentadas frente ao espelho da Branca-de-Neve tranquilizando-se de que são as mais bonitas, as mais espertas e as mais corajosas?” e sugere ”a atitude narcisística de se colocarem ao espelho, com toda a sua patetice, faz parte do seu papel de mulheres modernas, ao qual se sentem incapazes de escapar.”

quarta-feira, 14 de março de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 00 - O que é "Feminismo"




Rendall (The Origins of Modern Feminism: Women in Britain, France and the United States, 1780-1860, London:Macmillan, 1985) determinou que a palavra “feminismo” foi usada pela primeira vez em 1894. É derivada da palavra francesa “feminisme” que, aparentemente, foi inventada pelo Socialista Utópico Francês, Charles Fourier.

Tentarei dar uma definição de Feminismo que contemple todos os “feminismos” mencionados neste livro e, talvez, não só. As feministas, parecem ter alguma dificuldade em definir Feminismo. Esta dificuldade provém, em grande parte, do facto de estas terem conquistado as sociedades ocidentais de forma tal, que restaram poucos não-feministas com os quais possam contrastar.



quarta-feira, 7 de março de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo - Introdução



No dia 13 de Outubro de 2001, num programa noticioso da televisão portuguesa (Manuela Moura Guedes, Jornal Nacional, TVI) sobre um marido que assassinou a sua esposa, falava em “um assassinato que começou por uma discussão por um prato de arroz!”. A nossa sociedade ocidental está tão embebida neste espírito feminista, ou feminazista, que das pessoas que estavam comigo, ninguém notou a tendenciosidade desta notícia, ficando todos muito indignados por um assassinato “por um prato de arroz”. Na minha opinião um assassinato é sempre um crime condenável, mas não importará ao julgar este marido, saber até que ponto teria chegado a provocação ou agressividade da mulher na discussão que, segundo Manuela Moura Guedes, “começou com um prato de arroz”? e se tivesse sido a mulher que assassinasse o marido devido a uma discussão iniciada por um prato de arroz? Certamente a maioria dos espectadores teria pensado que esta agiu em legítima defesa ou devido à pressão de provocações.



sábado, 21 de janeiro de 2012

Lições da História de Perseu


Os mitos são narrativas das quais podemos extrair lições. A história de Perseu apresenta insights essenciais.

Primeiro, note que a maior parte das mulheres da história são pessoas dignas (a mãe Danaee, a deusa Minerva ou Atena, a companheira Andrômeda) e que algumas delas de fato são vítimas. Perseu se relaciona bem com essas mulheres, ajudando-as e sendo ajudado por elas. A lição é que, homens e mulheres, nós precisamos uns dos outros.

Assim, promover a valorização do Homem e combater a misandria NÃO significa desvalorizar as mulheres e estimular a misoginia (desprezo pelo gênero feminino). Muito pelo contrário: valorizar o Homem e valorizar a Mulher são dois lados de uma mesma moeda: a valorização do Ser Humano. Precisamos aprender a olhar para as pessoas e a enxergar em primeiro lugar seres humanos merecedores de respeito incondicional, em segundo lugar indivíduos únicos e só em terceiro lugar "homens" e "mulheres" e quaisquer outras diferenciações grupais.

sábado, 14 de janeiro de 2012

A Medusa: o Símbolo Perfeito do Feminismo!



Na mitologia grega, a Medusa era um ser terrível que posuía cabelos em forma de serpentes venenosas. Seu olhar transformava em pedra aqueles que a fitavam. Como suas irmãs, Medusa personificava uma perversão: no caso dela, a da pulsão evolutiva, a necessidade de crescer e evoluir, estagnada.

Ela também é símbolo da mulher rejeitada e que, por sua rejeição, é incapaz de amar e de ser amada. A Medusa odeia os homens (na figura do deus que a usou e a abandonou) e também odeia as mulheres (por ter deixado de ser uma delas, uma bela moça transformada em um monstro por uma deusa, que também representa as mulheres). Medusa é a própria amargura, seus filhos não são humanos nem deuses, mas monstros.

Diz o mito que outrora Medusa fora uma belíssima donzela, arrogante por causa de sua grande beleza, principalmente dos seus cabelos, que resolveu disputar o amor de Zeus com a deusa Atena (ou Minerva). Esta, indignada, transformou-a em um monstro com cabelos de serpentes.

Algumas versões contam que a Medusa era uma bela moça de cabelos negros que se apaixonou por um deus (Netuno ou Zeus) e marcou um encontro amoroso com ele em um dos templos de Atena. Essa deusa ficou indignada e transformou os cabelos da jovem em serpentes e fez com que seu olhar transformasse em pedra qualquer pessoa que a visse.

Porém, é importante notar que o que realmente transformou a Medusa em um monstro não foi sua aparência ou poderes, mas sim sua maldade. Depois de amaldiçoada, sua diversão era perseguir humanos e transformá-los em estátuas. E essa maldade já existia antes, não foi Minerva que colocou nela. A própria Medusa escolheu ser e continuar sendo perversa. Ela possuía dentro de si duas substâncias, uma capaz de causar a morte e a outra de proporcionar a vida. A Medusa escolheu usar a substância da morte e terminou morta como um monstro.
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A Medusa poderia ter se arrependido, colocado uma cobertura sobre sua cabeça e utilizado seus poderes para o bem. Então quem sabe a deusa revertesse a maldição ou um herói trouxesse a cura? De qualquer forma, foram o seu orgulho e egoísmo deliberados que a tornoram má, não sua aparência. Ela já era um monstro mesmo quando exteriormente era uma bela mulher.

O mito da Medusa tem várias, versões, mas os pontos principais refletem essas características. Como o rei Midas, ela impossibilitava a aproximação segura. Ele transformava tudo que tocava em ouro, mas ela era ainda mais trágica e solitária: não pode nem sequer trocar um olhar, pois qualquer pessoa que o fizesse era transformada em pedra. A Medusa tira a vida, o movimento, com um simples olhar. Não pode ser vista de frente, não se pode ter ideia de como ela é sem ficar paralisado, morrer.

Medusa é morta por Perseu, que para isso recebeu o auxílio dos deuses. Usando um escudo mágico de metal polido, refletiu a imagem da Medusa como um espelho e decapitou-a coma espada de Hermes. Do pescoço decepado da Medusa saíram dois seres que foram gerados do conúbio com Poseidon: o gogante Crisaor e o cavalo alado Pégaso. O sangue que escorreu de Medusa foi recolhido por Perseu, pois da veia esquerda saía um veneno mortal e da veia direita um remédio capaz de ressuscitar mortos. Assim, a Medusa sempre teve dentro de si o remédio da vida, mas escolheu usar o veneno da morte.
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A Medusa na Psicanálise

Em 1940, a obra "A Cabeça da Meduda" de Sigmund Freud, foi publicada postumamente. Este artigo preparou o terreno para a contrução de um significativo corpo de críticas envolvendo o monstro mitológico.

A Medusa é apresentada como "o supremo talismã, que fornece a imagem da castração - associada na mente da criança à descoberta da sexualidade maternal - e sua negação". A Psicanalista Beth Seelig analisa a punição da Medusa como um desenvolvimento dos próprios conflitos não resolvidos da deusa com seu pai, Zeus.

A Medusa simboliza a corrupção do ego que, ao encontrar diante de si mesmo, não resiste e sucumbe à própria monstruosidade antes oculta pela autoidealização.


A Medusa no Feminismo

No século XX utilizaram o símbolo da Medusa de maneiras não diretamente ligadas à figura mitológica, mas sim em referência às habilidades da Górgona e sua aparência furiosa.

De acordo com Mary Valentis e Anne Devane, no livro "Fúria Feminina: Desbloqueie seus Segredos, Afirmando o Seu Poder" (em inglês): "Quando perguntamos às mulheres que aspecto a ira feminina tinha para elas, era sempre Medusa, o monstro com cabelos de serpente do mito, que vinha à mente... Em todas as entrevistas ouvíamos que a Medusa é 'a mulher mais horrível do mundo'... [embora] nenhuma das mulheres entrevistadas conseguisse se lembrar dos detalhes do mito".

O semblante da Medusa foi assim adotado como um símbolo da ira feminina. Uma das primeiras publicações a expressas esta ideia foi uma edição de 1978 da publicação Women: A Journal of Liberation, cuja capa mostrava a imagem da Górgona, que os editores explicavam que "pode ser um mapa para nos guiar por nossos terrores, pelas profundezas de nossa fúria, até a fonte de nosso poder enquanto mulheres".

Em um artigo de 1986 da revista Women of Power chamado "Antiga Górgona: Uma Face para a Fúria das Mulheres Contemporâneas", Emily Erwin Culpepper escreveu que "a faze da Górgona amazona (sic) é a fúria feminina personificada. A imagem da Górgona/Medusa foi rapidamente adotada por uma grande quantidade de feministas, que a reconhecem como a face única de sua própria fúria"

Fonte principal destes dois tópicos: Wikipédia

sábado, 7 de janeiro de 2012

A História de Perseu: Protótipo do Masculinismo


Perseu era filho de uma mortal, Danae, e do grande deus Zeus, rei do Olimpo. O pai de Danae, o rei Acrísio, havia sido informado por um oráculo de que um dia seria morto por seu neto e, aterrorizado, aprisionou a filha e afastou todos os seus pretendentes. Mas Zeus era deus e desejava Danae: entrou na prisão disfarçado em chuva de ouro, e o resultado dessa união foi Perseu. Ao descobrir que, apesar de suas precauções, tinha um neto, Acrísio fechou Danae e o bebê numa arca de madeira e os lançou ao mar, na esperança de que se afogassem.

Mas Zeus enviou ventos favoráveis, que sopraram mãe e filho pelo mar e os levaram suavemente à costa. A arca parou numa ilha, onde foi encontrada por um pescador. O rei que comandava a ilha recolheu Danae e Perseu e lhes deu abrigo. Perseu cresceu forte e corajoso e, quando sua mãe se afligiu com as indesejadas investidas amorosas do rei, o jovem aceitou o desafio que este lhe fez: o de lhe levar a cabeça da Medusa, uma das Górgonas. Perseu aceitou essa missão perigosa não porque ambicionasse alguma glória pessoal, mas porque amava a mãe e estava disposto a arriscar a vida para protegê-la.

A Górgona Medusa era tão hedionda que quem olhasse seu rosto transformava-se em pedra. Perseu precisaria da ajuda dos deuses para vencê-la, e Zeus, seu pai, certificou-se de que essa assistência lhe fosse oferecida: Hades, o rei do mundo subterrâneo, emprestou-lhe um capacete que tornava invisível quem o usasse; Hermes, o Mensageiro Divino, deu-lhe sandálias aladas; e Atena lhe deu uma espada e um escudo. Perseu pôde fitar o reflexo da Medusa e, assim, decepou-lhe a cabeça, sem olhar diretamente para seu rosto medonho.

Com a cabeça monstruosa seguramente escondida num saco, o herói voltou para casa. Na viagem, avistou uma bela donzela acorrentada a um rochedo à beira-mar, à espera da morte pelas mãos de um assustador monstro marinho. Perseu soube que ela se chamava Andrômeda e estava sendo sacrificada ao monstro porque sua mãe havia ofendido os deuses. Comovido por sua aflição e sua beleza, o herói apaixonou-se por ela e a libertou, transformando o monstro marinho em pedra com a cabeça da Medusa. Em seguida, levou Andrômeda para conhecer sua mãe, que, na ausência dele, tinha sido tão atormentada pelas investidas do rei depravado que, desesperada, tinha ido se refugiar no templo de Atena.

Mais uma vez, Perseu ergueu bem alto a cabeça da Medusa e transformou em pedra os inimigos da mãe. Depois, entregou a cabeça a Atena, que a incrustou em seu escudo, onde ela se tornou o emblema da deusa para sempre. Perseu também devolveu os outros presentes aos deuses que os haviam oferecido. Daí em diante, ele e Andrômeda viveram em paz e harmonia e tiveram muitos filhos. Sua única tristeza foi que, um dia, ao participar dos jogos atléticos, ele arremessou um disco que foi levado a uma distância excepcional por uma rajada de vento. O disco atingiu e matou acidentalmente um velho. Tratava-se de Acrísio, o avô de Perseu, e com isso, finalmente, cumpriu-se oráculo do qual um dia o velho tentara se livrar.

Mas Perseu não tinha um espírito rancoroso ou vingativo e, por causa dessa morte acidental, não quis governar o reino que era seu por direito. Em vez disso, trocou de reino com seu vizinho, o rei de Argos, e construiu para si uma poderosa cidade, Mecenas, onde viveu uma longa vida com sua família, com amor e honradez.