segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 07 - Questões de Emprego e a Mentira de que as Mulheres podem Fazer Qualquer Coisa



Notícia

Barry Ceminchuk ... processou o Presidente dos Estados Unidos e o Secretário de Defesa por discriminação no emprego contra si e contra todos os homens (1).



Há empregos em que a mulher ganhou uma vantagem injusta sobre os homens. Outros em que a mulher estava já em vantagem. E outros em que as feministas forçaram e exacerbaram o estado de desigualdade existente. Três sectores de emprego onde os homens estão em desvantagem são na polícia, nos modelos e no desporto profissional. Porquê? Porque o homem é obrigado a competir com a mulher em campos favoráveis às mulheres, e quando isto não acontece, as mulheres conseguem um tratamento especial e preferencial.





O lema de que “As Mulheres Podem Fazer Qualquer Coisa”, muito popular na Nova Zelândia, foi pensado para reclamar que as mulheres podem fazer qualquer tarefa que os homens fazem. Na prática, isto tornou-se um dogma que tem de ser provado, normalmente por aplicação de um duplo critério(2). Assim, nas forças policiais, os homens têm que fazer provas físicas cada vez em menos tempo que as mulheres (nos EUA isto é chamado a “normalização sexual”).



É um voltar ao nosso ataque ao duplo critério? Sem dúvida. De acordo com um artigo publicado no jornal Dominion, de Wellington, em 11 de Outubro de 1997, as mulheres não permanecem na polícia neozelandesa o mesmo tempo que os homens, mas apenas 7 anos, em média, contra 17 anos para os homens. Deste modo o investimento na formação de uma mulher polícia é um relativo desperdício de dinheiro dos contribuintes.



O mesmo duplo critério se aplica em outras áreas. Nos desportos profissionais, o golfe colocou homens e mulheres em campos separados. No ténis profissional, as mulheres pontuam nos “três melhores jogos”, enquanto os homens pontuam nos “cinco melhores jogos”, para virtualmente o mesmo prémio em dinheiro.



É suposto o duplo critério ser sexista? Neste caso não, de acordo com a professora de direito da Universidade de Michigan, Catharine MacKinnon: “Porque é que uma mulher tem que ser igual a um homem para obter o que um homem obtém simplesmente porque ele é homem?” (The Seattle Times, March 6, 1992). Ela argumenta que o desempenho do local de trabalho é julgado por critérios masculinos baseados em paradigmas masculinos e que isto conduz a discriminação quando estes critérios são aplicados a mulheres. Deste modo os empregadores não devem julgar as mulheres com base nestes critérios.



No mundo real este argumento é incoerente. Um emprego não é um direito. Um emprego é um meio de prover recursos económicos para nós próprios, para os nossos dependentes, e para a comunidade em geral. Os homens ocidentais permitem que as mulheres façam parte da força laboral no pressuposto de que elas são tão capazes como os homens. Pelo menos, de acordo com a propaganda feminista são-no.



Se as feministas agora dizem que as mulheres não são, afinal, tão produtivas quanto os homens, e por esta razão precisam de ser avaliadas por critérios diferentes, então estão de facto a argumentar que as mulheres devem voltar à cozinha! Pelo menos lá elas farão um serviço de alta utilidade social pago pelo trabalho do homem, como foi hábito nas sociedades ocidentais. Nenhuma economia é tão rica e tão robusta que se possa dar ao luxo de dar prioridade a trabalhadores ineficientes quando estão disponíveis outros mais eficientes.



Os lemas feministas de que “As mulheres podem fazer qualquer coisa” e “as raparigas podem fazer qualquer coisa” são mentiras. Nunca são aplicados com razoabilidade. Mas não são verdadeiramente entendidos como uma verdade de facto. Na realidade, elas são estratagemas, propaganda do tipo comum em países totalitários (por exemplo, países comunistas) para vencer e conquistar a verdade, para tornar verdade uma coisa que obviamente o não é, para vender a banha da cobra.



O principal objectivo das feministas nos anos recentes foi recrutar mais mulheres em actividades pagas e tornar a vida delas agradável e tão lucrativa quanto possível, não importando o preço que o homem tinha que pagar por isso. As feministas pagaram adulações à noção de “igualdade” e “imparcialidade” onde lhes parecia ser uma táctica interessante. Mas não houve grupos de pressão masculinos que aderissem aos seus critérios. Então, a menos que algum grupo feminista decida fazer alguma coisa, ninguém ouve. E isto dá à mulher uma vantagem extremamente injusta.





Iguais oportunidades de emprego e acção afirmativa destroiem o homem




Iguais oportunidades de emprego é um exemplo de política feminista no local de trabalho, e esta política destrói a harmonia. Principalmente, destrói o homem. E isto sem contar com os empregos que são roubados a homens capazes para os desperdiçar em mulheres menos qualificadas



Isto pode ser difícil de provar, visto que dois candidatos para um dado emprego podem ter diferenças educacionais e diferentes experiências de vida o que torna fácil para um painel com umas necessidades específicas, descobrir factores com implicações na decisão de admissão. Por exemplo, eles podem dizer que a sua organização necessita de pessoas para o serviço a clientes com experiência em trabalhar com crianças birrentas. Eles podem considerar que esta experiência é mais importante à partida do que conhecer em profundidade os seus produtos, serviços ou indústria. Mas continuamos a necessitar de exemplos onde esta tendenciosidade seja óbvia. Infelizmente, não precisamos de ir mais longe do que ao exemplo dos testes físicos da polícia, onde é claro como cristal que há aplicação de critérios diferentes às mulheres e aos homens com o propósito expresso de normalização sexual.



O governo da Nova Zelândia estabeleceu como objectivo que as forças policiais deveriam ter 25% de mulheres. Para atingir este objectivo, tiveram que baixar mais os critérios para os candidatos femininos do que para os masculinos. A justificação oficial para esta acção política é que as mulheres trazem qualidades especiais que faltam aos homens. Mas este é um argumento sexista.



As feministas têm afirmado inflexivelmente que “as mulheres podem fazer qualquer coisa” e os homens, como sexo, não podem ser considerados mais aptos que as mulheres para determinados empregos em particular. Então porquê dizer, que as mulheres, como sexo, são mais desejáveis para determinados empregos em particular? Este é um exemplo espantoso de como as feministas empregam critérios sexistas para avançar nos seus objectivos, e de como isto vai contra tudo o que dizem defender. Se um emprego exige que os homens atinjam certos critérios físicos, então deve ser exigido que todos os candidatos atinjam os mesmos critérios. Se uma mulher pode atingir estes critérios, sob o princípio de igualdade de oportunidades no emprego ela deve merecer a mesma consideração que qualquer outro candidato masculino igualmente qualificado. Mas isto é diferente de estabelecer prioridades diferentes para um dos sexos.



O lema “as mulheres podem fazer qualquer coisa” significa que as mulheres podem fazer qualquer coisa que os homens façam. Mas não podem. Por exemplo, mulheres e homens continuam a ser segregados em muitas actividades desportivas porque apesar toda a demagogia sobre as mulheres terem maior resistência que os homens e terem maior resistência por unidade de peso que os homens, os homens quase sempre superam as atletas femininas. O seu lema é uma mentira. E esta mentira formou a base para a bem sucedida campanha feminista que colocou as mulheres a fazerem coisas que tradicionalmente não faziam.





As mulheres não podem fazer tudo tão bem como os homens




Quando as mulheres ficam grávidas ou durante a menstruação ou menopausa, fases que não têm equivalente masculinas precisas, tendem a funcionar intelectualmente abaixo da média (ver artigos de investigação médica: Buckwalter JG; Stanczyk FZ; McCleary CA; Bluestein BW; Buckwalter DK; Rankin KP; Chang L; Goodwin TM (1998) and Keenan PA; Yaldoo DT; Stress ME; Fuerst DR; Ginsburg KA (1998)). Certamente não podem suportar o tipo de actividade física exigidos por alguns empregos. E as mulheres grávidas ficam de licença. Elas podem voltar, e em muitos sistemas judiciais os empregadores são obrigados a manter os seus postos, mas enquanto estão fora os seus colegas têm que suportar trabalho e responsabilidades extras, e depois reintegrá-las no serviço quando regressam. Deste modo, as mulheres podem custar mais e produzir menos que os homens.



Além disso, a mentira feminista coloca a população (principalmente os homens) sob risco quando permite que as mulheres ocupem posições para as quais são fisicamente incompetentes. Sempre que agentes da polícia femininos e masculinos fazem uma patrulha juntos, foi negado um emprego a um homem. A mentira deu o emprego a uma mulher cujo desempenho nos testes físicos é inferior à deste homem. Então quando estes dois polícias patrulham juntos, o homem é por vezes forçado a proteger a mulher porque ela não se consegue proteger a si própria. Isto aconteceu recentemente em Wellington, na Nova Zelândia. Dois polícias desarmados foram lesados num ataque, o homem mais gravemente que a mulher. Empregar mulheres como bombeiras é também um risco para a população. As pessoas podem morrer apenas porque às mulheres falta força na parte superior do corpo para transportar pessoas pesadas e inconscientes para fora de um edifício em chamas, por si próprias. No passado, se dois bombeiros entravam num edifício em chamas e viam duas pessoas inconscientes, estas duas pessoas seriam carregadas ou arrastadas para fora. Agora, se entram um homem e uma mulher bombeiros num edifício em chamas e descobrem duas pessoas inconscientes, uma destas vítimas pode morrer, a não ser que o homem possa voltar a tempo de salvar a segunda!



A lógica deste cenário fala por si só. Empregar mulheres nestas profissões pode significar perda de vidas humanas. Nem todos os empregos exigem este tipo de força, mas o que exigem? Políticas de oportunidades iguais de emprego para mulheres e homens são o resultado de uma relativamente recente vaga de mulheres na força laboral. Esta vaga, por seu turno, foi o resultado de:



1. uma crescente mecanização do local de trabalho, o que reduziu a importância da força física;



2. uma vulgarização dos electrodomésticos, o que permitiu à mulher ter maior tempo livre;



3. uma disponibilidade de métodos convenientes e seguros de controlo de nascimentos, que deu o mesmo resultado;



4. pressão das feministas, que convenceram gerações de mulheres ocidentais de que é mais nobre trabalhar em funções remuneradas do que ser dona-de-casa.



Consequentemente, as feministas ditaram em grande parte as linhas ao longo das quais as políticas da igualdade de oportunidades no emprego se implementaram. Elas exigiram que empregos masculinos ou predominantemente masculinos se adaptassem para se tornarem mais fáceis de modo a poderem dar entrada a mulheres que queriam trabalhar ao lado dos homens. Além disso, elas não se interessam com as políticas que os homens podem precisar para os ajudar a trabalhar com todas estas mulheres! As únicas políticas que lhe interessam são aquelas que forçam os homens a tornarem o trabalho e o local de trabalho mais fácil para as mulheres.



O manual da comissão neozelandesa de direitos humanos para a igualdade de oportunidades no emprego define “igualdade de oportunidades no emprego” como:



Um conjunto de acções sistemático e orientado, dirigido no sentido da identificação e eliminação de barreiras discriminatórias que causem ou perpetuem desigualdade de emprego de qualquer pessoa ou grupo de pessoas.



Visto superficialmente, isto parece aplicar-se a “qualquer pessoa ou grupo de pessoas” sem tendencionismos, incluindo os homens. Há três áreas sociais, no entanto, onde o homem é discriminado por estas barreiras. E a comissão importa-se com isso? Não.



Os homens não estão incluídos nos grupos para os quais as ditas acções estão orientadas, isto é, não pertencem a nenhuma minoria étnica, e não são alvo de consideração especial neste manual.



Por outras palavras, os homens não contam. De facto de acordo com algumas das principais escritoras feministas de charneira, tais como Andrea Dworkin and Marilyn French, os homens são criminosos de guerra. Deste modo, tais políticas vão reparar crimes de guerra. Mas mesmo os criminosos de guerra têm mais direitos que os homens a este respeito – pelo menos os seus filhos não são punidos pelos seus crimes. Nascer do sexo masculino, por inocente que seja como indivíduo, é suficiente para ser punido. Por outras palavras, nasce-se numa classe especial, com mais direitos que um escravo, mas menos que um criminoso.



As mulheres podem estar sujeitas a discriminação no emprego em modos que os homens não estão, mas a sociedade discrimina os homens doutras formas. Se tradicionalmente as expectativas dos empregadores em relação às mulheres são fracas e dão-lhes poucas oportunidades, as maiores oportunidades para os homens são acompanhadas de maiores exigências. Tradicionalmente, os empregadores esperam dos homens uma disponibilidade total, para trabalhar fora do horário de trabalho, e para trabalhar em condições precárias de segurança. E embora as condições melhorem quantas mais mulheres forem admitidas no local de trabalho, as exigências a que os homens estão sujeitos mudaram apenas na medida em que não for suportável o duplo critério, enquanto as exigências para as mulheres vão baixando.



Além disso, esta discriminação é agravada pela legislação dos direitos humanos que raramente é escrita a pensar nos homens, e o exagero cavalheiresco aplica um duplo critério sexista que favorece na maioria dos casos as mulheres. Por exemplo, eu trabalhei num local onde prevaleciam mulheres quando o director adoptou um programa anti-assédio sexual. Este programa foi projectado por uma comissão liderada por uma feminista exacerbada da direcção. Este programa dava exemplos de “assédio sexual”, que incluíam “olhar para as mini-saias e para os decotes”. Obviamente que isto se dirigia as ofensores masculinos ou lésbicas.



Imediatamente, duas feministas de meia idade que considerava sem atractivos começaram a curvar-se de modo exporem-me os soutiens e os seios (visto que eu era conhecido como activista anti-feminista). Considerei isto assédio sexual, mas o programa anti-assédio sexual considerou que eu é que as estava a assediar sexualmente a menos que eu desviasse instantaneamente os olhos! Deste modo dirigi-me ao único membro pró-masculino da comissão e reclamei, após o que ele conseguiu que se emendasse o texto de modo a não fazer referência a atitudes específicas ou exemplos. Estou certo de que nenhuma outra pessoa pensaria ou teria ousado levantar um dedo para mudar este programa anti-masculino.





Inaginação versus realidade




Toda a propaganda sobre oportunidades de emprego iguais tem pressionado organizações para contratarem e promoverem mulheres apenas com o fim de contratarem e promoverem mulheres. Estas organizações preocupam-se com a sua imagem. As mulheres despendem muito mais dinheiro em consumo do que o homem, o que lhes dá poder sobre empresas de roupas e publicitárias. No artigo Sonho de um dia de Trabalho, (na internet em www.geocities.com/CapitolHill/6708/199enslt.html#Dream), o autor escreve:



Com uma hora para desfrutar o intervalo de almoço, casualmente dei uma volta nos corredores do centro comercial brilhantemente iluminados. À medida que ia olhando à minha volta, dava-me conta de que poderia perfeitamente passar o resto da minha vida sem precisar de 95% dos artigos à venda neste local. No entanto, em todos os lados que vi eram principalmente mulheres a tirar coisas das prateleiras, em cima, em baixo, à esquerda, à direita e ao centro.



Os homens devem ser acusados quando dão emprego a mulheres que não são seleccionadas com base no seu mérito, mas apenas porque são mulheres. Isto é uma séria discriminação sexual.



Em Junho de 1994, o pessoal masculino do Instituto Politécnico Aberto da Nova Zelândia formou uma rede masculina. O seu objectivo era combater os efeitos da limpeza sexual da política de oportunidades iguais no emprego praticada pela directora da instituição. Tom Dowling, coordenador desta rede, disse que nunca tinha pensado seriamente na discriminação contra os homens ou contra os direitos dos homens até se tornar óbvio que os homens estavam a ser removidos para dar lugar às mulheres. Eu entrevistei-o num programa da rádio local de Wellington sobre direitos dos homens. Disse-me que foi num encontro informal ao café da manhã que o assunto se lhe tornou óbvio a si e aos seus colegas. O Politécnico Aberto está parado a meio de um processo de reestruturação, o quinto em quatro anos. As demissões deste processo foram o tópico da conversa ao café.



O que lhes chamou a atenção para os direitos dos homens foi que 79 das 80 pessoas que tinham sido despedidas eram homens! Além disso notaram que 48 das 52 que estavam em vias de serem despedidas eram homens. “Não surpreende que, como homens, achamos isto um bocado desconcertante”, disse Dowling. Quatro anos antes, quando a directora substituío o director anterior, o Politécnico Aberto empregava poucas mulheres. Apenas 20% do pessoal, o que se pode pensar que os assuntos eram principalmente controlados por homens. Agora, de acordo com Dowling, a última reestruturação tornaria os homens uma minoria no instituto. A maioria das posições de chefia estavam a cargo de mulheres, ou estavam em vias de o ser. Como os homens estavam em vias de constituírem a minoria do pessoal, a rede de homens decidiu apelar aos privilégios de que as mulheres desfrutaram longamente sob o programa e oportunidades iguais de trabalho do Politécnico Aberto.



A rede de mulheres tinham um placar para seu uso exclusivo. Agora a rede de homens reclamou o direito ao seu uso. Dowling referiu que a ideia de uma rede de homens foi em grande parte uma brincadeira quando começou. Mas tornou-se mais sério à medida que os membros começaram escavar mais profundamente na actuação da Igualdade de Oportunidades no Emprego. Tiveram conhecimento que grupos com estatuto oficial na política de Igualdade de Oportunidades no Emprego tinham reuniões mensais. Estas reuniões eram parte em horário de trabalho. Como o campo do Politécnico Aberto estava localizado em vários locais, este pagava viagens de táxi aos membros que tinham que se deslocar, para atenderem a estas reuniões. Obviamente, estes fundos vinham da mesma fonte que vinha antes os salários dos trabalhadores que foram despedidos. Estes fundos, bastante elevados, eram por vezes usados com fins dúbios. Por exemplo, em Maio de 1994 a reunião da rede de mulheres foi feita com o propósito de ver diapositivos de África fornecidos por uma agência de viagens. E em 1993 o programa Igualdade de Oportunidades no Emprego do Politécnico Aberto fundou um festival gastronómico de etnias.



A questão dos sanitários foi outra polémica. Isto é particularmente interessante visto que uma das feministas mais radicais do Parlamento da Nova Zelândia, Marilyn Waring, fez um grande alarido com a falta de sanitários femininos nos edifícios do parlamento. No piso do campo secundário do instituto onde Dowling trabalhava, os únicos sanitários eram femininos, apesar das mulheres estarem em minoria neste piso. O homens tinham que descer ao piso de baixo, que estava arrendado a outra organização, para usarem os sanitários masculinos. Para cúmulo da humilhação, os sanitários masculinos eram malcheirosos e do tipo sanitários públicos, enquanto os sanitários femininos era aveludados, perfumados e com extracção de ar. A situação relativamente aos sanitários era semelhante em outros edifícios do Politécnico. Quando os empregadores discriminam os homens de vários modos, raramente se consegue alguma publicidade ou acção.





Estatísticas Falsas




O vigor com o qual algumas políticas de engenharia social, como a Igualdade de Oportunidades no Emprego, estão implementadas está frequentemente ligado à severidade do assunto. E são os estudiosas feministas, que na sua maioria, produzem estatísticas com o propósito de mostrar quão graves são estes problemas. Deste modo, estas políticas, são frequentemente baseadas em estatísticas distorcidas. Um relatório oficial do governo, por exemplo, refere:



Houve pouco progresso na igualdade sexual nas escolas nos últimos três anos .... Menos mulheres que homens conseguiram posições de relevo, particularmente em escolas primárias. Além disso, elas receberam, em média, salários mais baixos que os seus colegas masculinos em igualdade de posições ou com as mesmas qualificações(3).



Esta passagem foi obviamente planeada por duas autoras para criar a impressão de que havia aqui um problema que precisava de ser resolvido. O folheto foi divulgado com palavras como “desequilíbrio”, “sub-representação” e por aí fora. No entanto, o folheto não teve em conta, ou nem sequer mencionou, o tempo de serviço! As tabelas salariais dos professores, na Nova Zelândia, são baseadas num sistema de antiguidade a partir de um ponto inicial determinado pelas qualificações.



Próximo do fim, o folheto não mencionou quanto as mulheres, mais que os homens, deixam o serviço (temporária ou permanentemente), e é óbvio que o nascimento e o cuidado das crianças devem estar entre as razões. Além de que o folheto não investiga nem menciona qualquer razão porque as mulheres têm salários mais baixos que os homens com as mesmas qualificações o que não apoia a sua pretensão de tendenciosidade sexual. Porque elas têm carreiras mais curtas, não progridem da mesma maneira na tabela salarial, e estão menos aptas a apelar ou ser-lhes dadas promoções.



A razão é óbvia, embora não possa constar nas diferenças estatísticas entre os salários das mulheres e dos homens no ensino. O folheto transmite, intencionalmente, uma impressão errada, e as autoras devem ter sido incompetentes ou intencionalmente fraudulentas. E as nossas autoridades importam-se? Escrevi ao Ministro da Educação sobre isto e a resposta do responsável do gabinete do Ministro nem contraria isto nem se desculpa pelo engano:



Infelizmente, os dados sobre o tempo de serviço não estavam disponíveis quando o relatório foi preparado. Embora conhecendo a relevância deste factor em algumas das questões discutidas, a sua ausência não invalida o material que foi incluído. Por exemplo, se a posição é parcialmente determinada por anos de serviço, então a análise do salário por designação também reflecte o tempo de serviço ao longo do qual pessoa está a ensinar.



Eles simplesmente não se importam. Enquanto não houver investigação masculinista que equilibre a tendenciosidade das investigações feministas, este tipo de distorção continuará imutável e implicará medidas administrativas que fazem discriminação contra o homem.



Os homens ganham mais dinheiro que as mulheres e trabalham para isso, mas as mulheres controlam mais de 65% da riqueza pessoal nos EUA e despendem em consumo próprio quatro vezes o que despendem os homens. Isto significa que a riqueza pessoal é controlada principalmente pelas mulheres, porque as mulheres têm uma vida mais longa que os homens e herdam as suas riquezas na altura da vida em que eles são mais ricos. As mulheres recebem ainda dinheiro dos homens através de pensões de alimentos e pensões de alimentos a crianças. Receitas estas que não são obrigadas a declarar para pagamento de impostos.





Assédio sexual




Os regulamentos relativos ao assédio sexual são outro exemplo de regras parciais instigadas por feministas, que são incompletas tendo em atenção as necessidades ou direitos dos homens. Em alguns casos, estas parecem ter sido idealizadas por lésbicas que, de todo, preferem não ter nada a ver com homens! São geralmente os homens que tomam a iniciativa nos relacionamentos sexuais, com todos os concomitantes riscos de rejeição. Isto significa que os homens, no geral, devem ser mais abertos nos desejos sexuais ou terminarem solteiros, celibatários ou solitários. As mulheres heterossexuais, em geral, tendem a ser mais passivas e são menos abertas quanto aos seus desejos sexuais visto que podem insinuar-se e esperar até que o homem tome a iniciativa.



Deste modo, os regulamentos sobre assédio sexual, porque punem comportamentos sexuais naturais masculinos enquanto recompensam a passividade natural feminina, são opressores dos homens. Homens que, por agirem naturalmente, podem agora ficar com as suas carreiras prejudicadas, enquanto as mulheres, por agirem naturalmente, são definidas neste contexto como empregadas modelo. As mulheres podem, e fazem-no, assediar sexualmente os homens (eu já fui testemunha disto), mas é basicamente uma ofensa à espera que o homem a cometa.



Os regulamentos relativos a assédio sexual podem ter tendência anti-masculina, como eu já mencionei. As políticas, por exemplo, que restringem os “olhares por baixo das saias ou por cima das saias, etc.” como forma de assédio sexual, não colocam restrições aos modos de vestir das mulheres que usam grandes decotes ou permitam a observação de grande parte das pernas ou mesmo da roupa interior, dependendo da posição em que se encontra a mulher. Isto torna as mulheres oficialmente inocentes enquanto força os homens a desviar os olhos ou correrem o risco de serem automaticamente culpados de assédio sexual.



Na América, a Associação Nacional de Estudantes pôs um anúncio da edição de Março de 1994 da American Spectator publicando a sua política sobre assédio sexual e liberdade académica. Dois dos mais importantes pontos que a constituem são:



1. As instituições deverão definir com precisão o que entendem por assédio sexual, confinando-o a comportamentos que sejam manifestamente sexuais e que violem claramente os direitos dos outros;



2. As instituições deverão punir todos aqueles que de má fé apresentem falsas acusações de assédio.



Este objectivo torna mais difícil às mulheres, em particular, transformar um acidente trivial numa reclamação de assédio sexual, e torna mais difícil usar alegações de assédio sexual como meio de acusar pessoas das quais não se tenha boa opinião. Mas muitas instituições estão demasiado intimidadas pelo lóbi feminista e seus advogados para implementarem uma política razoável. É melhor deixar imolar homens inocentes do que arriscar-se a um dispendioso processo de tribunal com todos os consequentes danos na reputação. Mais uma vez se prova que os homens estão oprimidos.





Segregação no desporto




Onde está o lema “As Mulheres Podem Fazer Qualquer Coisa” em desportos profissionais tais como o ténis? As mulheres, em desportos profissionais ou semiprofissionais, recebem mais dinheiro em prémios e publicidade que os homens para níveis equivalentes de desempenho. Por exemplo, em competições mistas os meios de comunicação e o júri dão mais atenção ao homem vencedor, e talvez ao segundo ou terceiro que passa a linha da meta, e depois às primeiras mulheres, mesmo que estas mulheres cheguem depois de dúzias de homens. Não só se discriminam os homens que chegam primeiro, como a comparação dos tempos do primeiro homem e da primeira mulher são por vezes censurados. Será para esconder o facto de que as mulheres não podem fazer qualquer coisa que o homem pode?



Em Outubro de 1993, houve um prova constituída por uma combinação de corrida com bicicleta de montanha em Dunedin, Nova Zelândia. Entraram na competição homens e mulheres, mas foi dado 20 minutos de avanço às mulheres. Como um dos homens da frente não foi pontuado, isto foi altamente sexista. A mulher que beneficiou de avanço e chegou em primeiro, deveria receber exactamente o mesmo prémio que o vencedor dos homens apesar do seu atraso de 20 minutos.



Se as mulheres que estão abaixo dos homens em certos desportos têm o mesmo nível de publicidade e patrocínio, então também o deverão ter o melhor dos juniores quer seja rapaz ou rapariga, o melhor dos deficientes quer seja homem ou mulher, o melhor dos idosos, etc.. Onde quer que haja segregação sexual as feministas reclamam, chamam-lhe “sexista” e apelam à sua abolição. Mas em competição aberta com os homens, onde as atletas femininas poderão mostrar o que valem, as feministas mudam de opinião



Casos semelhantes ocorrem noutros desportos, como o ténis e o golfe, como refere Bertels(1981). As tenistas profissionais jogam três jogos enquanto os seus colegas jogam cinco. O desempenho de uma tenista é mais baixo em comparação com um seu colega masculino, no entanto as tenistas femininas raramente perdem a oportunidade de reclamar honorários iguais aos dos homens! No golfe, o tee das mulheres é mais próximo do green que o dos homens, apesar de ser óbvia a desigualdade. Também aqui, ainda nenhuma feminista reclamou, mas são capazes de reclamar igual prémio.



Será que deverão receber prémio igual aos dos homens? Thomas (Not Guilty: In Defence of the Modern Man, London, Weidenfeld and Nicholson, 1993) também refere que em Wimbledon, o prémio feminino é cerca de 10% do prémio masculino. Algumas jogadoras, como Monica Seles, quiseram 100% de paridade no prémio. Alguns anos atrás o jogador Pat Cash disse que as mulheres não só não eram tão boas em ténis como os homens (e nenhuma mulher o negou ou tentou refutar), como também não se esforçavam tanto para receber o prémio.





Quem está certo?




Barbara Potter, uma comentadora de rádio da BBC e antes jogadora profissional de ténis, calcula que apenas 50% das jogadoras profissionais de ténis estão realizadas. Os homens sentem-se mais realizados, visto que competem em circuitos mais competitivos. Quando a jogadora Steffi Graf ganhou o campeonato de Wimbledon em 1991, teve que jogar 128 jogos para ganhar um prémio de 216000 libras. Michael Stich, campeão no mesmo ano, teve que jogar 257 jogos para o seu prémio de 240000 libras. Isto dá 933,85 libras por jogo para o Michael e quase o dobro para a Steffi. Com base no pagamento por jogo, não há nada a reclamar.



Também de acordo com Thomas (Not Guilty: In Defence of the Modern Man, London, Weidenfeld and Nicholson, 1993) não podem pedir prémios iguais com base nas receitas que geraram. Na televisão britânica, por exemplo, a BBC teve 8,1 milhões de espectadores na final masculina em Wimbledon e apenas 7,1 milhões na mesma final feminina. Os preços dos bilhetes no mercado negro para este campeonato foi 650-900 libras para a final masculina e apenas 300-450 para a final feminina.



De onde provém o dinheiro pago às tenistas femininas? Da mesma fonte que paga aos homens. Mas as jogadoras são mais bem pagas que os homens em relação às receitas que geram. Se os jogadores(as) fossem pagos(as) na proporção do seu valor económico, então os jogadores masculinos deveriam ganhar mais porque geram receitas superiores. Então os jogadores masculinos estão a subsidiar as suas colegas femininas. Não é isto um duplo critério sexista? Dois sistemas separados e desiguais, um para as privilegiadas mulheres e outro para os burros-de-carga dos homens? Mas onde estão as feministas que pedem honorários iguais para trabalho igual?



Visto que as feministas são a favor da Igualdade de Oportunidades no Emprego e se opõem a clubes de homens separados, o sistema de segregação sexual em todos os desportos deverá ser abolido. Isto é, as jogadoras deverão jogar na mesma competição que os homens e para prémios iguais. A alternativa é continuar com a hipocrisia feminista, ou permitir que haja segregação sexual em algumas áreas sociais e desportivas através de legislação, com os homens a receberem honorários substancialmente maiores de acordo com as diferenças de critério.

É altamente injusto, quer para os homens quer para as mulheres, serem tratados igualmente no emprego apenas quando isto interessa às mulheres! Devemos opor-nos activamente a isto, porque as feministas estão a reclamar mais deste tratamento “igual” (dinheiro e cobertura na comunicação social) em todas as áreas.





Critérios duplos




As políticas de recrutamento policial discriminam os homens. O meu exemplo é o da polícia neozelandesa, mas estou certo de que esta discriminação é normal na maioria dos países ocidentais. Já não há um requisito de altura mínima no recrutamento para a polícia na Nova Zelândia, mas era usual haver. Perguntei nos quartéis de polícia porque é que este requisito tinha sido eliminado, e a sua resposta foi esclarecedora. “È um facto bem conhecido”, disseram eles, que os homens, são em média mais altos que as mulheres. Deste modo, argumentaram, isto conduziria a uma discriminação das mulheres em relação aos homens se se estabelecesse a mesma altura mínima para os homens e para as mulheres.



Quando são anunciados empregos de perfil feminista (no Ministério dos Assuntos das Mulheres, ou funções na comissão de Igualdade de Oportunidades no Emprego, etc.) um dos critérios é normalmente “ter interesse por assuntos de igualdade sexual”, ou outra frase deste tipo. Proporcionalmente, mais mulheres do que homens, obedecem a este critério, mas ainda ninguém disse que o Ministério deveria baixar os critérios de selecção neste assunto para os homens, para se ser proporcionalmente justo. Eis outro (se bem que extremo) exemplo: É também “um facto bem conhecido” que é mais difícil para uma mulher, ou mesmo para um grupo de mulheres, violar um homem do que para um homem, ou grupo de homens violar uma mulher. Alguém já argumentou que as penas para homens que violam mulheres deveriam ser baixadas para serem proporcionalmente justas para os homens?



O objectivo da polícia é efectuar um trabalho, que não se rege pelos ditames das feministas. Será que um criminoso (não obstante as fantasias feministas mostradas na televisão) deixa de cometer um crime violento quando depara com uma pequena, e provavelmente fraca, mulher polícia? Ficará esse criminoso intimidado pela lógica feminista da proporcionalidade? Porque é que os contribuintes têm que pagar para terem ruas mais inseguras devido a manipulações políticas da insolência feminista?



E sobre duplos critérios étnicos? Se temos critérios duplos para homens e mulheres, então logicamente deveríamos ter critérios diferentes para grupos étnicos ou outros cujas características físicas médias, diferissem da média da população em geral. Visto que alguns grupos étnicos, tais como os geralmente fortes samoanos, devem ter uma “vantagem injusta” sobre os outros grupos étnicos, tais como os geralmente mais delicados leste asiáticos, deveria aplicar-se-lhes um critério mais exigente. Mas tomemos a distorcida lógica feminista e apliquemo-la aos deficientes. Se temos critérios diferentes para homens e mulheres, então deveremos ter critérios diferentes para deficientes físicos ou intelectuais, que deverão também poder aspirar a serem agentes da polícia.



Escrevi ao Ministério da Polícia e obtive uma cópia dos seus antigos e modernos critérios de recrutamento. Não podia acreditar nos meus olhos! A versão de 1990 tinha explicitamente critérios diferentes para homens e mulheres, em que os homens de todas as idades tinham menos tempo para efectuar exercícios físicos que as mulheres em idades comparáveis. Mas em 1993 foi feita uma revisão destes critérios, em que dizia que “os testes anteriores tinham requisitos diferentes para os homens e para as mulheres o que não seria mais aceite.” Então mudaram o processo de selecção. De maneira mais justa, do que possamos pensar. Mas os novos regulamentos também tinham critérios diferentes para os homens e para as mulheres! Tudo o que de facto mudou foi o sistema de classificações que foram convertidos em graus de 0 a 3. A formula de conversão era diferente para os homens e para as mulheres.



Deste modo um homem e uma mulher poderiam ambos atingir a classificação máxima para o salto em altura, por exemplo, mas o homem tinha que atingir os 48cm ou mais enquanto à mulher bastava-lhe 40cm, e o mesmo para as outras várias actividades.



Obviamente, que tinham os seus advogados a criar um modo de manter o duplo critério sem que houvesse contradição com a nova legislação de Direitos Humanos! Pensemos em todos os candidatos masculinos que foram excluídos embora tenham revelado um melhor desempenho que as mulheres que foram aceites. Esqueça os homens, pense em si ou nos seus familiares sujeitos a uma menor segurança porque não se recrutaram os melhores candidatos à polícia.



Outro locais discriminam os homens no acesso ao emprego, especialmente organizações de domínio feminino, como por exemplo, empresas de cosméticos. Um exemplo deste tipo de discriminação pode ser encontrado no portal www.geocities.com/peterzohrab.





Trabalho doméstico




A proposta de que às mulheres deve ser pago salário pelo trabalho doméstico é outro meio pelo qual as feministas estão a tentar extrair dinheiro aos homens. Se as mulheres não puderem ter um trabalho assalariado, então os contribuintes devem pagar-lhes para ficarem em casa! Numa entrevista de rádio uma representante do Ministério Neozelandês dos Assuntos das Mulheres referiu que o Ministério opôs-se a salários para trabalho doméstico e educação de crianças e quis continuar com o sistema de impostos que favorece os casais que trabalham em vez de famílias de um só salário. Porquê? Simplesmente porque achariam injusto que mulheres que trabalhavam estivessem a pagar a outras para ficar em casa!



Há aqui um óbvio juízo de valor feminista: encorajar ambos os pais a ter emprego é mais importante para elas que o trabalho doméstico e cuidar da família. O que a representante do Ministério não disse foi que tendo mais esposas em casa a cuidar das crianças deverá diminuir a força do lóbi das mulheres trabalhadoras, que é o suporte do movimento feminista. Esta é a verdadeira razão porque algumas feministas se opõem a um salário para as donas de casa, e a razão porque alguns partidos conservadores cristãos estão a seu favor. Os empregadores, no entanto, podem ter vários motivos para atenderem às pretensões feministas, as mulheres podem não se importar de trabalhar por menos que os homens, e tendo mais mulheres ao lado dos homens aumenta no trabalho, aumenta o rendimento familiar e baixa os salários.



Além disso, os impostos sobre o trabalho em vários países ocidentais são estruturados de acordo com os interesses feministas. Uma pessoa que na Nova Zelândia ganhe, digamos, 40000 dólares, paga mais imposto que um casal que no total receba os mesmos 40000 dólares. Por outras palavras, a família deixou de ser uma unidade fiscal, sendo indiferente o número de dependentes para o cálculo do imposto a pagar. Isto contribui ainda para o crescente aparecimento de famílias monoparentais. E a Nova Zelândia não é o único país que vai neste caminho. Os impostos de alguns países desencorajam activamente o casamento e com isso contribuem para o desaparecimento das tradicionais famílias biparentais.



Porque quererão elas fazer isto? Porque tal como o comunismo chinês de Mao, as feministas vêm a família como uma estrutura de poder rival que deve ser enfraquecida ou destruída. As feministas adoptaram esta prática nos países ocidentais, e estão continuamente a reestruturar a sociedade centrando-a na mulher trabalhadora (com ou sem companheiro, e com ou sem crianças). Por exemplo, um artigo de Barbara Andolsen, “O trabalho de uma mulher nunca está feito” (1985), trata do assunto das donas de casa quando ambos marido e esposa trabalham, mas a esposa continua a fazer a maioria do trabalho doméstico. Ela argumenta que a justiça reclama que homens e mulheres nestas famílias devem partilhar igualmente o trabalho doméstico:



Em 1983, 52% das esposas eram trabalhadoras assalariadas. Quase dois terços de todas as mulheres com crianças com idades entre seis e dezassete anos eram trabalhadoras assalariadas. 50% das mães com crianças com menos de seis anos trabalhavam fora de casa - um aumento de 17% numa década. Mais de três quartos de todas as mães trabalhavam. As famílias americanas nas quais o salário do marido sustentava a família, e em que a esposa provavelmente se dedicava à casa, estão agora a diminuir (página 4).



O mesmo período pode provocar o aparecimento de um estudioso masculinista com outro argumento baseado em estatísticas: Um aumento de vendas de livros de feministas, um aumento da taxa de divórcio, um aumento na taxa de delinquência, um aumento na taxa de toxicodependência, e um aumento na taxa de criminalidade. Podemos especular sobre o aumento do número de livras feministas (juntamente com a melhoria dos métodos de controlo da natalidade) persuadiram cada vez mais mulheres casadas a juntar-se à força laboral e deixar os seus maridos (não necessariamente por esta ordem). O crescente número de famílias de dois salários e de famílias monoparentais conduziu ao aumento da delinquência, toxicodependência, e criminalidade entre as crianças negligenciadas. A revista NewScientist de 20 de Fevereiro de 1999 refere que Bernard Lerer e os seus colegas descobriram que as crianças cujos pais se separavam são mais propensas a ter problemas psiquiátricos na vida futura.



O feminismo desestabilizou a família tradicional, e incentivou muitas mulheres a sentirem-se insatisfeitas (ou a serem induzidas em insatisfação) com a família nuclear, onde o marido era o único assalariado e também o titular do cargo de “chefe de família”. Os maridos, ou potenciais maridos, têm ou que se conformar com a mudança de papel na família ou optar pelo celibato ou separação (caso já estejam envolvidos numa relação). O feminismo (particularmente o feminismo radical) também romanticisado “independência financeira e emocional em relação ao homem” é um ideal ao qual toda a mulher deve aspirar.



De facto parece que os casais trabalhadores não partilham igualmente o trabalho doméstico: os maridos trabalhadores, com esposas trabalhadoras, apenas fazem, em média, até 25% do que Andolsen chama as “mais agradáveis” tarefas domésticas, tais como cuidados sociais e educacionais com as crianças, preparação de alimentos, e limpeza de alimentos. Isto ignora as tradicionais ocupações masculinas, tais como praticar desporto com as crianças, jardinar, tratar da manutenção do carro, bricolage, o que toma ao homem muito tempo de trabalho. Mas as feministas não incluem isto nas suas listas. Talvez porque ficam com menos para se agarrarem; O relatório de Warren Farrell (1993) refere dois estudos americanos que mostram que os homens fazem mais trabalho que as mulheres, se incluirmos trabalho doméstico, tempo de transportes, pequenas reparações, trabalho no jardim, etc..



As feministas também ignoram que os maridos são mais solicitados a trabalharem para além do horário normal, ou trazendo trabalho para casa ou permanecendo fisicamente no local de trabalho. E como mais homens do que mulheres ocupam posições mais elevadas isto aplica-se mais aos homens. Note-se que uma das razões porque os homens ocupam posições mais elevadas é precisamente porque os homens trabalham significativamente mais que as mulheres.



Andolsen está consciente disto, mas como resposta propõe que os empregadores deixem de exigir aos seus ambiciosos empregados que trabalhem até mais tarde! Como a escritora feminista Ellie McGarth referiu, “a solução não é excluir as mulheres de empregos importantes, mas redefinir as nossas expectativas para toda a gente” (revista savvy, Junho de 1989, página 40). Isto não só é irrealista, como mostra que as feministas aumentaram a noção de partilha de trabalho doméstico a um ponto ideal para servir os seus propósitos, e não por uma questão étnica ou de equidade.





Um imposto de estrogéneos?




Numa emergência que envolva perigo (quer seja local e pessoal, civil ou militar), são os homens, não as mulheres, que as feministas esperam que corram riscos. (Pessoalmente, sinto que alguma preguiça que os homens mostrem em casa é uma troca justa pelo perigo que a sociedade nos pode chamar a correr.)



Mas qual a realidade desse risco? Como podemos quantificá-lo? O problema é actuarial por natureza, do género dos que as companhias de seguros estão habituadas a fazer. Estas companhias calculam os seus prémios com base em cálculos estatísticos sobre a probabilidade de ocorrência de um acontecimento contra o qual elas estão a fazer o seguro. Incluem ainda uma margem de lucro. Neste contexto, se representarmos a família como uma unidade sócio-económica, então, todos os outros factores ficam iguais, a razão porque os prémios de seguro são mais altos para os homens que para as mulheres é porque os homens correm mais riscos ao longo da vida, porque o estado despende menos dinheiro no estudo, publicidade, prevenção e tratamento da saúde dos homens, e porque os homens não são incentivados a cuidarem da sua própria saúde tão bem como as mulheres.



Assim, os homens dão protecção numa base não-lucrativa. Podemos até ignorar a questão do chefe de família, neste caso. Os homens dão protecção contra potenciais assaltantes, violadores, etc., e fazem-no apenas com a sua presença física. Actualmente, por vezes têm que confrontar estes criminosos, mas frequentemente os criminosos evitam entrar numa casa porque reside lá um homem. Os homens são também sujeitos a serem recrutados em tempo de guerra para defender os objectivos militares de toda a nação.



A resposta feminista habitual para isto é que é um problema dos homens, mas elas precisam de protecção contra agressores masculinos. Assim, os homens deveriam ser sujeitos a um “imposto de testosterona” para ajudar a pagar as despesas extra que os homens impõem à sociedade (June Stephenson, Men are not cost-effective). No entanto, não há evidência de que as mulheres, num país específico em tempo de guerra, sejam mais pacifistas que os homens, e não há evidência que as chefes mulheres sejam mais pacifistas que os chefes homens, isto porque os porque os chefes que têm tomar decisões sobre a guerra são normalmente homens, as feministas sentam-se na retaguarda e dizem que estas decisões não têm nada a ver com as mulheres. Do mesmo modo, declaram que os homens têm maior propensão a cometer crimes que as mulheres, mas há medida que mais mulheres se tornam assalariadas a taxa de criminalidade para as mulheres sobe.



Em vez de um “imposto de testosterona”, é argumentável a necessidade de um “imposto de estrogéneos” porque as mulheres vivem mais e por isso usam mais os dinheiro do erário público em despesas de saúde e benefícios de reforma. Recebem ainda mais dinheiro de ajudas legais e benefícios quando são mães sozinhas. E, em países em que este é permitido, é aos fundos do estado que vão buscar dinheiro para o aborto. As mulheres despendem também uma maior parte do Produto Interno Bruto dos países ocidentais, visto que uma proporção significativa é gasta em publicidade, burocracia, sistema educacional, e legislação dedicada a promover e implementar agendas feministas e suprimir os direitos dos homens e dos pais. As mulheres nunca são recrutadas para a linha da frente em tempo de guerra, então deveriam pagar um imposto por esta insenção.



Deverá ser perfeitamente possível quantificar estes riscos para o homem, e quantificar o valor do trabalho doméstico, e basear os impostos a pagar em ajuda no lar. Nesta base, deverá ser possível quantificar o muito ou o pouco trabalho doméstico que um homem adulto médio deverá equitativamente fazer. Se a mulher não tiver um emprego fora de casa, então quem faz a maioria do trabalho doméstico não deverá constituir problema. Mas o feminismo incutiu a ideia de que é melhor ter um emprego fora de casa do que ter uma ocupação em casa a cuidar das próprias crianças. Visto que estão a trabalhar, as mulheres não vêm porque devem fazer a maioria do trabalho doméstico, tendo assim uma boa razão. Por outro lado, pode ser que o marido prefira que ela fique em casa a fazer o trabalho doméstico e cuidar das crianças. Porquê deverá ele suportar a carga extra criada por uma decisão materialista e egoísta da sua esposa?



As relações próximas, por exemplo as conjugais, funcionam melhor quando são baseadas na complementaridade em vez da competição. Um casamento de duas pessoas de personalidade semelhante não funciona tão bem como um em que estas pessoas se complementam simultaneamente. Tal como nos papeis. O melhor da velha filosofia de que “o melhor lugar da mulher é em casa” era as esposas terem papeis distintos, bem definidos e complementares no sistema sócio-económico familiar. Se ambos trabalharem, então são em parte competidores. Claro que a complementaridade também resulta se a esposa trabalha e o homem for o dono-de-casa, mas poucas mulheres deverão estar interessadas nesta configuração.



Ter o seu próprio emprego, faz com que a mulher seja mais propensa a sentir que pode abandonar o marido, e então todas as relações caminham para uma situação de tensão. O clima social e legal ajuda a determinar quanto é que um casal está disposto a suportar até se separar ou divorciar. E as feministas têm observado que as mulheres mais do que nunca estão apostadas a romper a família.





Recrutamento e serviço militar – O silêncio feminista




Recrutamento e serviço militar são áreas onde as mulheres têm tido sempre vantagem em relação ao homem, e as feministas nunca se mostraram interessadas em falar nelas! Mas estão a trabalhar arduamente para poderem dar às mulheres a possibilidade de carreira militar sem que sejam sujeitas ao serviço militar obrigatório. Em nenhuma outra área o duplo critério das feministas é mais evidente. Farrell (1993) comenta este assunto do serviço militar em termos gráficos:



Imagine: A música está a tocar no rádio do seu carro. Subitamente o locutor interrompe: “Temos uma informação especial do presidente.” ... O presidente anuncia, “visto que 1,2 milhões de americanos foram mortos na guerra, como parte do programa para a igualdade, passamos a recrutar apenas mulheres até que 1,2 milhões de americanas tenham morrido na guerra (página 28).



As guerras têm implicado sempre baixas entre civis, mas a maioria das baixas são militares e a maioria dos militares são homens. Deste modo penso que vale a pena transformar o cenário imaginário de Farrell numa proposta política. Pelo menos isto exporia a hipocrisia das feministas e o seu desinteresse na efectiva igualdade.



No mínimo, os masculinistas deverão apelar a que o recrutamento de mulheres como tropas da linha da frente deverá ser feita exactamente com o mesmo critério dos homens, quer se esteja em guerra ou em paz. Até porque o crescente uso de tecnologia militar reduziu a importância da superioridade física ou das características hormonais. No entanto, isto é mais uma questão moral do que prática, e o argumento para o recrutamento obrigatório de mulheres acaba por ser mais forte na ausência de tecnologia militar sofisticada.



À parte argumentos morais e políticos, os masculinistas tradicionais continuam a preferir a divisão tradicional das tarefas: apenas os homens deverão ser sujeitos a recrutamento militar, mas devem receber tratamento especial quando voltam. O estatuto legal de cabeça de casal, por exemplo. Isto pode até ser usado como argumento para revogar o direito de voto das mulheres: porque deverão as mulheres eleger governantes que podem declarar a guerra quando elas não partilham igualmente os perigos que a guerra envolve?




Algumas feministas defendem a abertura do recrutamento de mulheres em regime de voluntariado. No entanto, as feministas não gostam da ideia de obrigar mulheres a cumprir este tipo de tarefas desagradáveis e perigosas. É claro, muitos homens também se opõem à ideia, mas as feministas que se refugiam nesta ideia são hipócritas. Muitas feministas pretendem que as guerras são “jogos de homens” o que constitui uma grande mentira. A maioria das guerras têm tido tanto apoio das mulheres como dos homens das populações envolvidas. Quantas feministas se levantaram e disseram que a Inglaterra não se deveria defender contra Hitler, por exemplo? Li uma vez que uma mãe alemã adorava tanto Hitler que disse que, se Hitler era realmente homossexual, ela deveria enviar o seu filho para dormir com ele! Em 1999 o Primeiro Ministro do Sri Lanka foi uma mulher, e nesse ano uma mulher bomba suicida fez-se explodir num atentado para a matar! Em que medida é que isto é um “jogo de homens”?



As feministas dizem também que devemos concentrar esforços na prevenção da guerra porque um mundo sem guerra não têm necessidade de recrutamento militar. É verdade, mas não faz com que elas deixem de reclamar que as mulheres devem poder ser voluntárias para o serviço militar. Além disso, há uma contradição entre isto e linha seguida pelas feministas sobre o aborto. Sobre o aborto, nunca se ouviu as feministas dizerem que se opõem ao aborto porque estão a concentrar esforços na prevenção de gravidezes indesejadas!



Toda a gente concorda que a guerra e as gravidez indesejada são más e deverão ser evitadas. Mas no caso da guerra, as feministas dizem que podem evitar o mal e ignoram a questão do recrutamento, enquanto no caso da gravidez indesejada, preocupam-se em remover o inconveniente para a mulher, mesmo com o custo de uma vida humana!



Mas este não é o único contexto em que elas sofrem de falta de sentido de proporcionalidade: O Men’s Manifesto (de Richard Doyle, Associação de Defesa dos homens, 1992) refere que as feministas fizeram uma grande pressão para a erecção de uma estátua à “mulher combatente” no Memorial da Guerra do Vietname nos Estados Unidos. Isto pretendia homenagear especialmente e separadamente as oito americanas que morreram na guerra. Este memorial deveria assim ser partilhado com o já existente em homenagem aos 58000 americanos que morreram no Vietname. Esta falta completa de compaixão, gratidão e sentido de proporcionalidade é absolutamente típica das feministas.





Outras questões de emprego




No início deste capítulo, mencionámos modelos e tenistas profissionais. Como Thomas (Not Guilty: In Defence of the Modern Man, London, Weidenfeld and Nicholson, 1993) referiu, é bastante esclarecedor comparar a situação profissional das tenistas com a das modelos profissionais. Os honorários para os modelos masculinos são muito mais baixos que os pagos aos modelos femininos, visto que os homens constituem em geral um mercado mais pequeno para os cosméticos e roupas de moda do que as mulheres.



Nesta área, ao contrário das tenistas profissionais, a situação económica determina os honorários dos profissionais masculinos e femininos. No ténis, como vemos, as feministas exercem uma pressão política tal que as tenistas profissionais de topo recebem 90% dos seus colegas masculinos. Vemos também como as tenistas se esforçam menos dólar-a-dólar, libra-a-libra que os tenistas, e como as tenistas geram muito menos receitas que os tenistas profissionais masculinos. No modelismo, no entanto, as mulheres geram muito mais receitas que os homens, mas são pagas proporcionalmente. Onde está, então, a exigência de igualdade?



Enquanto modelos femininas atingem ganhos anuais da ordem dos milhões de dólares, os modelos masculinos do topo atingem as meras dezenas de milhares, isto é, um centésimo dos valores femininos! Há uma desigualdade óbvia desta situação. Os homens devem exigir que os modelos masculinos também recebam 90% do que recebem as modelos femininas, ou então as tenistas profissionais passam a ganhar aquilo que valem em termos económicos.





As diferenças entre os sexos




Um dos temas centrais de Tiger (1984) é que “as diferenças entre homens e mulheres, como grupos, não se restringem somente às diferenças físicas discerníveis e às relacionadas funções reprodutivas”. Vejamos, como exemplo, as hormonas. São diferentes e afectam o nosso humor e emoções de modo diferente. Apesar de as hormonas serem “físicas” o humor e as emoções não o são.



Assim que uma feminista admita que homens e mulheres são psicologicamente diferentes (se apenas devido às hormonas), torna-se muito difícil negar outras diferenças psicológicas entre mulheres e homens. Estas diferenças psicológicas são o que torna a “igualdade” (no sentido de tratamento igual) difícil de suportar na teoria ou de atingir na prática. De facto, qualquer sociedade que tente implementar o tipo de mudanças sociais pretendidas pelas feministas arrisca-se a colapsar sob o efeito da tensão social que se instala e que cresce de forma descontrolada:



Parece inevitável que uma consequência disto é a generalização do atraso no casamento, atraso da paternidade, se esta ocorrer, e por consequência, famílias mais pequenas. Como sabemos que filhos de pequenas famílias, têm eles próprios, famílias pequenas ou mesmo mais pequenas, parece que entramos em ciclo vicioso. Paralelamente, aumentaram o número de homens e mulheres não casados ..., e presumidamente, a isto se deve o declínio profundo na taxa de nascimento nas economias industriais (Tiger 1984, Prefácio).



Um dos aspectos mais notáveis dos guetos de negros das cidades americanas é a sua alta proporção de mães com muitos filhos. É muito vulgar que as mães solteiras tenham problemas para controlar os seus filhos adolescentes. As pessoas dos guetos têm os níveis educacionais mais baixos, a maior pobreza, a maior criminalidade, a maior toxicodependência, o maior desrespeito pela polícia e autoridades em geral, assim como uma maior tendência à desordem. O feminismo, por si só, não é o responsável pelo declínio das famílias biparentais, mas têm uma boa quota de responsabilidade.



Queremos ou não crianças na nossa sociedade? Esta é a questão. Se o nosso objectivo principal for materialista, então as crianças devem ficam para segundo plano. Neste contexto, faz sentido para as mulheres não casarem e atrasarem a maternidade, para que ambos possam trabalhar. No entanto, se o nosso objectivo social principal for a renovação das gerações num ambiente seguro, os pais têm que sacrificar os seus desejos materialistas. A menos que existam famílias alargadas ou organizações comunitárias para cuidar das crianças, um dos pais (normalmente a mãe) tem que ficar em casa, e temos que restaurar o estatuto de dona-de-casa como ocupação de alto nível. Temos que estigmatizar socialmente o divórcio, o pai tem que ser legalmente responsável pelo cuidado da companheira e das crianças.





Conclusão



Há áreas de emprego em que as mulheres adquiriram uma vantagem injusta sobre os homens. Há outras áreas em que as mulheres estavam já em vantagem, e onde as feministas aumentaram e pioraram o estado de desigualdade. A igualdade precisa de ser restaurada no local de trabalho ou os homens sofrerão sérios danos morais. Além disto, a eficiência dos locais de trabalho declinará se continuarmos a discriminar os homens com leis e regulamentas feministas.





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