sábado, 21 de julho de 2012

Debater com Feministas (e Semelhantes)


Essa postagem é a junção de dois posts do Canal do Búfalo, explicando o que esperar de um debate com uma feminista (ou criatura semelhante) e como rebater os ataques. Apenas não seja um revoltado que fica debatendo veementemente com toda e qualquer pessoa que faça qualquer afirmação feminista ou semelhante, saiba escolher estrategicamente com quem, onde, quando vai debater e quanto tempo e energia vale a pena investir. Lembre-se de que vai ter que conviver com colegas de trabalho e de escola, além de familiares e para muitas pessoas despreparadas, ser contra o feminismo significa ser a favor de monstruosidades.




Não espere por um debate/discussão racional

Esteja preparado para discutir questões subjacentes o tempo todo, e sempre tente mover o debate de volta ao assunto principal. Mas não espere que a feminista venha debater o assunto além das palavras de ordem e do discurso decorado dela.



Isto será levado para o lado pessoal

É assim que a esquerda debate. Na antiga URSS eles ligavam uma ideia que eles não gostavam com uma pessoa perante a opinião pública, e assim literalmente destruíam a pessoa. Felizmente em boa parte do Ocidente eles ainda não podem fazer isto, então eles têm que tentar nos destruir verbalmente, etc. Mas não se iluda pensando que eles não te destruiriam de verdade caso não tivessem a chance.



Você será obrigado a seguir regras que só valerão para você

O quão antes você ter isto em mente, mais rápido você pode impedir que te façam isto.



Prepare-se para birras

Isto é tão machista!

Esta é a sua primeira indicação que você está ganhando o debate. Não morda a isca e caia na guerrinha emocional delas. É exatamente isto que elas querem.



Você será intimidado e levará broncas

Você não pensaria assim se tivesse um pinto maior. (NT: Colocaria também um “Você não pensaria assim se alguma mulher te desse bola.”)

Não morda a isca e não deixe que elas te classifiquem. Ignore isto, aponte o quão sem coração ela é, ou zombe deles.



Eles não escutarão o que você está dizendo

Tudo bem. A verdade é que você não está ali para tentar convencê-la de nada. Seu objetivo é tentar convencer aqueles que estão vendo o debate e que possam ser abertos a seu ponto de vista. Reconheça aqueles que usem da lógica provavelmente comprarão seus argumentos, sem precisar com que você repita as mesmas coisas indefinidamente. Então, use da lógica, mas se foque também na audiência mais movida a emoção. A feminista ali está apenas de decoração. Se ela agir ruim, melhor ainda.



Isto não é uma corrida armamentista

Táticas feministas nunca mudam. Use isto ao seu favor. Você já sabe muito bem por onde elas atacarão, então sinta-se à vontade para preparar uma emboscada.



Eles tentarão te silenciar.

Cada palavra, argumento, frase, metáfora, etc que você usar para o debate será considerada extremamente ofensiva às mulheres. Isto vale mesmo se você usar os termos que eles usam. Use o bom julgamento, mas não fique com medo deles te acusarem. Fique atento com o site em que você está e o quão fácil moderadores podem ser levados por esta estratégia, e leve isto em consideração quando for montar seus argumentos.



Eles tentarão encerrar o debate

Quando a tentativa de te silenciar falhar, a feminista só terá mais uma opção. Ela tentará fechar a discussão. As vezes isto é fácil como ela falar algo profano que fará o moderador pensar que “o debate está indo longe demais”. Não há muito o que se fazer a não ser ficar sabendo disto. Outras vezes os moderadores não mordem a isca de cara, então a feminista tentará te puxar para uma sessão de insultos. Ficar trocando farpas com uma feminista enquanto tenta contra argumentar é uma coisa, mas cair numa armadilha dessas é a melhor forma de acabar uma discussão. Não caia nessa.





TÁTICAS DE INTIMIDAÇÃO DAS FEMINISTAS



Táticas de intimidação. Isto é familiar a muitos ativistas masculinistas americanos. É o uso da mentalidade histriônica das detratoras femininas que se recusam a contra argumentar com a lógica. Mas não são só as mulheres que usam destas táticas. Manginas também as usam.



Táticas de intimidação são dispositivos emocionais que jogam com as inseguranças masculinas e que desviam o foco do debate. Elas são feitas para fazer com que o público seja atraído pelo ponto de vista feminino e para demonizar os homens que dizem verdades inconvenientes. Na maioria dos casos, se não em todos, táticas de intimidação são basicamente ataques ad hominem.



De qualquer forma, é interessante catalogar as principais táticas de intimidação que são usadas contra os homens sempre que uma discussão sobre o feminismo, assuntos masculinos, relacionamentos, etc, surge. A lista a seguir contem descrições das táticas intimidatórias, alguns exemplos de frases que utilizam estas táticas e a contra tática que pode ser usada contra elas. Boa leitura!



Ataque por irritabilidade (código vermelho)

Discussão: o alvo é acusado de ter problemas em lidar com sua raiva. Qualquer emoção negativa que ele demonstre é vista como injustificada. Exemplos:

  • “Você é frustrado!”

  • “Você precisa de parar de ter ódio das mulheres.”

  • “Você é tão negativo!”



Como proceder: A raiva é uma emoção legítima perante a injustiça. É importante deixar claro que a aceitação passiva da maldade não é uma virtude.



Ataque por covardia (código amarelo)

Discussão: O alvo é acusado de ter um medo injustificável de interagir com mulheres. Exemplo:

  • “Você tem que parar de ter medo delas.”

  • “Se recomponha e seja homem!”

  • “Você tem medo de mulheres fortes!”



Como agir: É importante lembrar que há uma diferença entre bravura e estupidez. O único risco que pessoas sensatas correm são riscos calculados. Deve-se pesar os benefícios e os problemas em cada caso. Assim, alguns homens acabam por descobrir que muitas mulheres não tem um custo-benefício bom.



Ataque por hipersensibilidade (código azul) – O ataque do bebê chorão

Discussão: O alvo é acusado de ser histérico ou exagerar no problemas masculinos (ou seja, acusando-o de ser um “franguinho medroso”). Exemplos:

  • “Pare de reclamar!”

  • “Pare com essas bobagens!”

  • “Seja homem e encarem isso!”

  • “Homens não sofrem nem um pedaço do que sofrem as mulheres!”

  • “Você só tem medo de perder seus privilégios masculinos.”

  • “Isto é ego frágil masculino…”

  • “Putz! Vocês precisam virar homens!”



Como proceder: Aqueles que usam este tipo de tática intimidatória revelam ser insensíveis com a natureza masculina. Pode ser interessante perguntar ao acusador se um certo problema masculino merece ser visto com mais cuidado ou não, não importando o quão pequeno ele pode ser. Se o debatedor responder negativamente, pode-se perguntar porque os os homens deveriam se preocupar com o bem estar do acusador, sendo que o favor não seria devolvido. Se o acusadro afirmar que não é capaz de fazer nada pelo problema, pode-se perguntar a ele então porque ele ataca aqueles que estão tentando fazer algo sobre o problema.



Ataque da Infantilidade (código verde) – O ataque Peter Pan

Discussão: O alvo é acusado de ser imaturo e/ou irresponsável de alguma forma que afete negativamente em seu status de homem adulto. Exemplos:

  • “Cresça!”

  • “Você é tão imaturo!”

  • “Você ainda vive com a mamãe?”

  • “Não me interesso em garotinhos. Me interesso em homens de verdade.”

  • “Homens estão querendo fugir da responsabilidade dada por deus de se casar e ter filhos.”



Como proceder: Deve ser lembrado que o histórico sexual , estado civil, etc não são indicadores confiáveis da maturidade e/ou responsabilidade de alguém. Se fosse, não teríamos problemas com crimes do colarinho branco (aqueles feitos por pessoas de posição respeitável em nossa sociedade), divórcio, gravidez não planejada, casos extraconjugais, etc.



Ataque por comprometimento (código laranja) – O Ataque de Perigo Iminente

Discussão: O alvo é acusado de ser uma ameaça de alguma forma não muito clara. Este ataque pode vir acompanhada de alguma forma de “bronca”. Exemplos:

  • “Vocês são estranhos!”

  • “Você me faz ter medo.”



Como proceder: Pode ser útil apontar que só fanáticos e tiranos tem medo de ter a verdade dita na cara deles. Pode-se até perguntar como algumas mulheres podem querer ter posições de comando se elas se assustam com a liberdade de expressão masculina.



Ataque pela racionalização (código púrpura) – O ataque pela depreciação

Discussão: o alvo é acusado de expor suas frustrações e insatisfações e culpar as mulheres por isso. Exemplo:

  • “Você é frustrado porque você não consegue transar!”



Como agir: neste caso, podemos lembrar da fábula da Raposa e das Uvas, aonde a raposa desdenha das uvas porque não podia alcançá-las. Resumindo, podemos simplesmente falar ao acusador “Quem desdenha quer comprar!”. De qualquer jeito, o código púrpura é um bom exemplo do que é chamado ad hominem circunstancial.



Ataque pelo fanatismo (Código Marrom) – O ataque nazista

Discussão: o alvo é acusado de intolerante, de ter uma ideologia extremista ou ser devoto de um ponto de vista ignorante. Exemplos:

  • “Você deve ser um desses radicais de direita.”

  • “Você é um extremista.”

  • “Você é um facista!”

  • “… mais daquela bobagem anti-feminista…”



Como proceder: Podemos lembrar que a verdade não é decidida pelo número de pessoas que acreditam nela. Se uma idéia está ou não dentro do “senso comum” não é o que está sendo discutido. Uma conclusão correta não é necessariamente atingida somente por adotar uma visão que está no meio de duas visões opostas (a falácia ideológica do “Falso Compromisso”).



Ataque da falta de virilidade (código lavanda)

Discussão: O alvo é acusado de ser homossexual ou não ser homem o suficiente. Exemplos:

  • “Você é gay?”

  • “Eu quero um homem, não um maricas.”

  • “Mas é um fracote.”



Como proceder: A não ser que você trabalhe para uma organização religiosa conservadora, há muito pouca consequência se um homem deixar seus acusadores ficarem duvidando de sua masculinidade.



Ataque pela generalização exagerada (código cinza)

Discussão: O alvo é acusado de fazer generalizações ou criar esteriótipos femininos exagerados. Exemplos:

  • “Eu não sou assim!”

  • “Não generalize!”

  • “Esta é um esteriótipo sexista/machista.”



Como proceder: Pode-se demonstrar que as feministas e também muitas mulheres vivem fazendo generalizações sobre os homens. Frases de feministas, por exemplo, podem ser usadas para facilmente provar isto. Também, podemos demonstrar que apontar para uma tendência não é o mesmo que generalizar. Mesmo que todas as mulheres não tenham certas características, uma quantidade significativas delas podem tê-las.



Ataque pela misoginia (código negro)

Discussão: O alvo é acusado de demonstrar alguma forma de rancor injustificado contra uma mulher em particular ou conta as mulheres no geral. Exemplos:

  • “Seu misógino nojento!”

  • “Porque você odeia mulher?”

  • “Você gosta da sua mãe, por acaso?”

  • “Você é insensível a condição das mulheres.”

  • “Você é egoísta com as mulheres.”



Como proceder: pode se perguntar como uma agenda pró-masculina pode ser inerentemente anti-feminina (especialmente que muitas feministas afirmam que os ganhos de homens e mulheres “não são um jogo de soma zero”). Ou pode-se perguntar ao acusador sobre as mulheres que concordam com seus pontos de vista, seriam elas misóginas também? O Código Negro de intimidação geralmente integra a falácia lógica do “argumentum ad misericordiam” (argumentação baseada em gerar pena das mulheres) e/ou “argumentum in terrorem” (provocar medo sobre o que o acusado pretende fazer contra as mulheres).



Ataque por instabilidade (código branco) – O ataque do quarto acolchoado

Discussão: O alvo é acusado de ser mental ou emocionalmente instável. Exemplos:

  • “Você é instável.”

  • “Você tem problemas”

  • “Você precisa de terapia.”

  • “Maluco!”



Como proceder : Em resposta a este ataque, pode se perguntar se há algum estudo/apontamento médico sério que prove que ter tais comportamentos é sinônimo de desordens mentais/emocionais.



Ataque pelo egoísmo (código prata)

Discussão: O ataque é auto explicativo. É um ataque comum contra homens que não estão afim de se engajar em relacionamentos amorosos. Exemplos:

  • “Você é tão materialista.”

  • “Você é tão egoísta.”



Como proceder: Pode ser interessante “jogar o feitiço contra o feiticeiro”, pressionando a acusadora com uma pergunta parecida sobre o egoísmo dela. Por exemplo, podemos dizer: “Então, você está dizendo que não posso gastar o meu dinheiro comigo mesmo, mas sim com uma mulher igual a você – e eu é que sou o egoísta?! É isto que planeja fazer comigo, afinal?”



Ataque pela superficialidade (código dourado) – O ataque pelo deslumbramento

Discussão: O ataque pela superficialidade é usado geralmente contra os homens para atacar o tipo de mulheres que eles preferem. Exemplos:

  • “Se você não preferisse só as fúteis, quem sabe…”

  • “Como você pode ser tão superficial a ponto de rejeitar uma mãe solteira?”



Como proceder: Mulheres comuns podem ser tão ou mais problemáticas em seu comportamento quanto as mais lindas mulheres. E sobre a superficialidade feminina, a mídia dá exemplos praticamente infinitos sobre as fúteis exigências femininas sobre como deve ser o homem ideal (ex: essas listas famosas em que mostram o que um cara deve/não deve fazer para sua mulher).



Ataque pela Feiúra (código bronze) – O ataque do patinho feio

Discussão: o alvo é acusado de não ter nenhum atrativo ao sexo oposto. Exemplos:

  • “Aposto que você é gordo e espinhento!”

  • “Você não consegue arrumar uma foda!”

  • “Feioso!”

  • “Perdedor!”

  • “Você tem problemas em ser você mesmo?”



Como proceder: Outro exemplo de “ad hominem circusntancial”. O potencial atrativo do alvo não tem nada a ver com o mérito argumentativo dele.



Ataque pelo derrotismo (código castanho)

Discussão: Esta tática intimidatória é semelhante ao ataque pela irritabilidade e pelo ataque pela covardia, em que o acusador ataca o comportamento ngativo ou reservado que ele tem sobre determinada situação. Entretanto, este ataque foca nem tanto nos medos e raivas do alvo, mas sim na suposta atitude de resignação. Exemplos:

  • “Pare de ser tão negativo.”

  • “Você é tão cínico.”

  • “Se você desistir de ter relacionamentos sérios com mulheres, então está admitindo que perdeu.”

  • “Vamo lá! Homens enfrentam as coisas, não correm delas.”



Como proceder: O ataque pelo derrotismo pode ser defletido explicando que você é realista sobre a determinada situação. Aliás, pode apontar também que fazer com que os homens aceitem calados os maus tratos nas mãos das mulheres e da sociedade é a verdadeira atitude derrotista. Muitos homens não perderam sua determinação, mas sim sua paciência.



Ataque por ser mal amado (código rosa) – O Chicote Rosa

Discussão: O alvo é alertado que seus pontos de vista e comportamentos não farão ele arrumar mulher. Exemplos:

  • “Nenhuma mulher vai te querer com esta atitude.”

  • “Doidos como você nunca vão conseguir trepar!”



Como proceder: este é um exemplo da falácia lógica “argumentum ad baculum” (“apelar para a ignorância”). O acusador tenta invalidar uma posição demonstrando que consequências ruins irão acontecer caso o acusado prossiga com este ponto de vista. Realmente, o único jeito de lidar com o “chicote rosa” é afirmar que a felicidade de um homem e o seu valor não dependem de suas conquistas amorosas (incluíndo o casamento).





FONTE:






Nenhum comentário:

Postar um comentário