sábado, 21 de abril de 2012

Sexo Mentiras e Feminismo 05 - Acusações Falsas e a Mentira do Abuso de Crianças



As sociedades ocidentais estão num estado de paranóia colectiva sobre o abuso de crianças por homens. Esta nova histeria foi induzida pelos meios de comunicação: Embrulharam-se na propaganda anti-masculina das feministas e passaram-na a todos nós, que ingenuamente talvez acreditemos que não nos mentem. De facto, até à relativamente pouco tempo, quando me comecei a interessar por este assunto, como muita gente, eu acreditava que “abuso de crianças” e “abuso sexual de crianças” era a mesma coisa, apesar de não serem.




Alguns psicoterapeutas encorajaram os seus pacientes adultos a atribuírem a larga gama de sintomas a memória inconsciente de terem sido abusados sexualmente por homens enquanto crianças. As mães usaram também de forma crescente acusações de abuso de crianças como arma em disputas de tutela de crianças, de acordo com a União Mundial dos Pais Divorciados (World Wide Divorced Parents). As mulheres não têm nada a perder por usar esta táctica para ganharem a tutela dos seus filhos ou restringirem o acesso dos pais aos filhos, visto o tribunal não lhes exige prova destas alegações. Nem são sujeitas a processo judicial por este género de falsas acusações. Mais uma vez, se aceita às mulheres alegações não provadas e se exige ao homem que prove que as alegações destas são falsas, não funcionando o princípio da presunção da inocência quando o homem é o acusado.



É importante proteger as crianças, mas precisamos encontrar uma solução de compromisso entre proteger a sociedade de violadores e abusadores sexuais, e proteger pessoas inocentes de recordações de abuso sexual infantil inventadas por conselheiras feministas, e de falsas acusações de violação.





Abuso de crianças e abuso sexual de crianças




As estatísticas americanas (Statistical Abstract of the United States 1992, Table No. 301) referem que em 1976 os abusos sexuais constituíram apenas 3,2% do total de casos de maus tratos de crianças no Estados Unidos. Sabemos que as feministas têm publicitado largamente este tipo de crimes e, consequentemente, os outros tipos de maus tratos a crianças são desvalorizados pelos meios de comunicação de influência feminista. Têm-se também concentrado nos abusos sexuais cometidos por homens, ocultando em grande parte os abusos sexuais a crianças cometidos pelas mulheres. As proporções de abuso sexual referidas nestas estatísticas tiveram um aumento em 1977 de 6,1%, e mantiveram-se relativamente estáveis até 1984, onde tiveram outro grande incremento de 13,3%. Em 1986, apesar de nenhuma percentagem ser aceitável, o nível elevou-se a apenas a 15,7% do total de casos de maus tratos infantis nos Estados Unidos. Parece-me razoável afirmar que tanta publicidade à volta de um crime que é relativamente pouco frequente é motivada por ódio aos homens, que já são normalmente vítimas de falsas acusações de abuso sexual.



Será interessante ligar estes saltos percentuais com outros acontecimentos na América relacionados com casos de abuso sexual. Bob Kirkpatrick, da União Mundial dos Pais Divorciados (World Wide Divorced Parents), acredita que há uma ligação:



Durante os anos 70, de acordo com a organização Casos de Alegação Sexual (Casualities of Sexual Allegations, COSA), os abusos sexuais a crianças começaram a ser referidos pela comunidade de psicólogos. Nesta altura, iniciaram-se os primeiros estudos sobre este assunto, cujos resultados começaram a surgir no fim dos anos 80.



Uma questão importante aqui é a questão da possibilidade de censura de resultados inconvenientes. O último ano que as estatísticas americanas (Statistical Abstract of the United States) incluíram maus tratos sexuais a crianças foi 1986. Nesse ano, 55,9% dos abusadores sexuais, segundo estas estatísticas, eram mulheres. Além disso, em todos os anos anteriores, as mulheres constituíram sempre a maioria nestas estatísticas. Porque é que a partir daqui estas estatísticas foram omitidas? Será que as feministas intercederam porque isto afectava a pretendida imagem virtuosa das mulheres?



Nos 11 anos de 1976 a 1986 (inclusive), a percentagem de abusadores sexuais femininos variou de 61,9% em 1979 até 55.9% em 1985 e 1986. A tendência tem sido de descida, começando com 61,9% em 1976, e terminando com 55,9% em 1986. Tem-se tentado ligar isto ao pretendido aumento de abuso sexual, onde os alegados abusadores são homens. É também de referir que, a proporção de vítimas de abuso sexual era 50:50 para ambos os sexos em 1976, mas estas proporções ganharam um peso sucessivamente crescente na direcção do sexo feminino, atingindo os 52,5% em 1986.



A este cenário geral é dado suporte adicional por dados da Administração de Crianças e Famílias, Departamento de Saúde e Cuidados Humanos dos Estados Unidos, tabela 28 (www.acf.dhhs.gov/programs/cb/stats/ncands96/table28.htm), que indica que 60,7% do abuso de crianças é cometido por mulheres, e que o abuso sexual é responsável por apenas 15,3% dos casos. Nos Estados Unidos, a maioria dos casos de maus tratos a crianças é nitidamente de natureza não sexual, a maioria dos abusadores são femininos, e as burocracias governamentais e os meios de comunicação politicamente correctos estão a ocultar estes factos. Está criado ambiente perfeito para as feministas usarem este assunto do abuso sexual de crianças como arma anti-masculina de propaganda na sua guerra de sexos.





Abuso sexual




Thomas (Not Guilty: In Defence of the Modern Man, London:Weidenfeld and Nicholson, 1993) refere que as mulheres têm mais tendência a bater em crianças que os homens, pela simples razão de que são as mulheres que mais cuidam e educam as crianças:



Isto deixa-nos com o abuso sexual. É claro que as mulheres não o fazem do mesmo modo que os homens. Elas não têm pénis para penetrar as crianças. Em vez disso, como dirão as pessoas que sofreram, elas envolvem e subjugam as suas pequenas vítimas. Estas experiências podem deixar estas vítimas psicologicamente estropiadas. Para Kerry, ... o efeito do abuso por parte da sua mãe foi transformá-lo numa pessoa deprimida vítima da vida. A sua mãe ia regularmente para a cama com ele, deitava-se ao lado e em cima dele e acariciava-lhe os seus órgãos genitais. Agora como adulto, é o tipo de homem que parece estar sempre ansioso por se agachar no canto mais próximo. Todos na sua infância e adolescência implicavam com ele de forma cruel e batiam-lhe frequentemente na escola e na rua ... Kerry deixava perceber nas suas atitudes uma pessoa terrivelmente indefesa. Era, no calão urbano, carne mole. (Thomas, Not Guilty: In Defence of the Modern Man, London:Weidenfeld and Nicholson, 1993, páginas 135-6)



Apesar disto, são as mulheres que se tornaram estereótipos de vítimas de abuso sexual. Em Dezembro de 1991, por exemplo, um canal de televisão publicou os resultados de um inquérito, que afirmava que um terço das mulheres tinha tido algum tipo de experiência sexual indesejada, isto é, tinham sido sexualmente molestadas, antes dos 16 anos(1). Mas alguém acredita que todas estas experiências sexuais tenham sido totalmente indesejadas?



Eu gostaria que o inquérito tivesse incluído questões sobre quantas experiências desejadas de natureza sexual tinham tido estas mulheres antes dos 16 anos. Se o número de experiências indesejadas ultrapassá-se fortemente o número de desejadas (pelo menos, de acordo com as respostas das mulheres), eu suspeitaria que elas não estavam a responder seriamente. Será que as mulheres começam a ter desejo sexual exactamente aos 16 anos? Será que as mulheres têm menos impulsos sexuais que os homens? (algumas feministas deverão odiar-nos se acreditarmos nisto!) E é muito fácil para uma mulher dizer, após a consumação do facto, que foi uma ocorrência contra a sua vontade. As mulheres geralmente (é claro que nem sempre) tomam uma atitude passiva, no que concerne a iniciar a levar por diante uma relação sexual completa.



Thomas (Not Guilty: In Defence of the Modern Man, London:Weidenfeld and Nicholson, 1993) levanta também a questão de quanto é nocivo o abuso sexual. É um crime que está muito em moda e um dos mais publicitados do fim do século XX. Não obstante, ele cita um estudo da polícia alemã que prova que poucas vítimas de abuso sexual sofrem algum mal causado pelo abuso propriamente dito. No entanto, algumas crianças sofrem realmente, com o processo de investigação de casos de alegado abuso sexual.



É claro que nestes casos, o consentimento pela criança é suposto ser irrelevante. As crianças são supostas ser demasiado jovens para saberem o que estão a fazer nestas situações. Isto é enganador, porque as crianças têm realmente uma espécie de sexualidade. É certamente uma sexualidade diferente da do adulto, mas as crianças obtém realmente prazer no toque dos seus órgãos genitais. Além disso, muitos têm um prazer enorme em violar tabus. Ao longo dos anos, verifiquei que algumas raparigas muitos jovens, usam uma linguagem sexual explícita, de tal forma explícita que, em muitos casos, não se permitam usá-la depois de mais crescidas. Também muitas crianças, bastante jovens, têm prazer em olhar para as partes privadas do sexo oposto.



Apesar disto, a sociedade estabelece limites de idade para marcar a transição da infância para a idade adulta. Estes limites regulam a instituição do casamento, das relações sexuais, da censura da pornografia e das imagens violentas, e por aí fora. Consequentemente, os adultos são acostumados que as crianças são relativamente inocentes, e querem que permaneçam inocentes até pelo menos à sua adolescência.





Os abusos femininos são inofensivos?




Faz sentido que as crianças não tomem parte em actividades sexuais “de adultos” até que estejam física e psicologicamente aptos, quer para as relações quer para as consequências que possam resultar das suas relações. Muitos pais devem certamente sentir uma forte repugnância por pensarem que algum adulto (particularmente um estranho) tenha ter, de forma consentida ou não, relações de natureza sexual com as suas crianças. Por enquanto parece que os sistemas judicial e social estão mais sensibilizados para a possibilidade das mulheres serem vítimas dos homens que o inverso.



Por exemplo, eu conheço um homem que telefonou para assistência social anonimamente, porque estava preocupado que a sua companheira molestá-se sexualmente o seu pequeno filho.(2) Uma das primeiras coisas que a funcionária da assistência social perguntou foi, “o menino já tem erecções?” E aparentemente tinha, mas o que é que isto tem a ver? Quando condenam um homem por molestar meninas, estou convicto de que não fazem perguntas irrelevantes como, “a menina já endurece os mamilos?”



Não admira que poucas pessoas pensem que o abuso sexual de rapazes por mulheres seja um problema, apesar do facto de as mães, na maioria dos casos, terem mais oportunidades para molestar as suas crianças que os pais. No dia 1 de Junho de 1996, por exemplo, uma revista neozelandesa (new zealand listener) publicou que num estudo de 97 homens sexualmente abusados, 15 foram sexualmente abusados por mulheres.



A propaganda feminista representa a mulher como vítima do homem. Esta mensagem entrou-nos nos ouvidos com tal eficiência que deixaria Goebbels, ministro da propaganda nazi, com complexos de inferioridade. A sociedade aprendeu a tornar-se propensa a tratar os homens como abusadores e as mulheres como vítimas, no entanto, tornou todos os homens vítimas de falsas acusações.



Por exemplo, um Domingo estava eu na praia neozelandesa de Otaki exactamente antes das autoridades prenderem alguém altamente publicitado crime de violação em Otaki. Enquanto caminhava de um supermercado para a praia, uma rapariga distribuindo papeis olhou na minha direcção e, como eu abrandei o passo, murmurou qualquer coisa para outra rapariga (cerca da mesma idade) que estava em patins-em-linha. Havia uma ligeira inclinação no passeio que a rapariga dos patins subiu até min e disse, “Hei!, é difícil subir esta montanha!” Obviamente, isto era um convite para eu lhe dar a mão deixando-me a suspeita de que havia assediado uma menor. Pode ser que seja paranóia, mas as jovens normalmente não se aproximam de estranhos desta forma. Ouvi dizer que alguns advogados também alimentam paranóias destas, alguns têm a política de nunca darem banho aos seus filhos, não seja o caso de mais tarde virem a ser acusados em tribunal de abuso sexual no caso de divórcio.



Eu sou professor, e tive um caso de uma aluna do ensino secundário que se colocou numa situação em que era óbvia a tentativa de fazer com que o seu professor tomasse uma iniciativa, deixando-me possivelmente em sarilhos. Esta aluna sentava-se sempre na fila da frente, justamente na frente da minha secretária. Começou por ficar depois de terminada a aula e todos os colegas terem saído. Apenas ficava sentada, sem dizer nem fazer nada, enquanto eu apagava o quadro e me preparava para deixar a sala. Um professor acaba por ver neste comportamento um convite para um engate, se a jovem for suficientemente atractiva, porque este é o papel do homem quando a mulher se comporta desta maneira. No entanto, se um estudante fizer isto a uma professora, ela nunca sentirá que o estudante pretende de alguma forma seduzi-la, porque não cabe à mulher a iniciativa nestes casos. Deste modo, considero que aquela rapariga me estava a assediar por todos os dias se sentar ali só e sem fazer nada. Este tipo de assédio sexual das alunas deve ser reconhecida, ou de outra forma, um professor que lhe dê conversa arranja problemas pelo simples facto de conversar com a aluna, numa situação de que ela foi culpada.



As associações de professores alertam os seus membros deste tipo de situações. Talvez seja tempo de as autoridades alertarem os homens sobre as mulheres que se insinuam. Estas situações podem sempre acontecer. Como precaução, as mulheres deverão ser punidas pelo sistema legal se provocarem situações em que os homens sejam induzidos a tomarem iniciativas que sejam susceptíveis de posterior reclamação por parte da mulher.





Memórias ocultas




Outro aspecto importante das alegações de abuso sexual é que algumas delas são feitas por adultos sobre acontecimentos que supostamente aconteceram quando estes eram crianças. O cenário típico é o adulto nunca ter contado nada deste género até que um dia foi a um psicoterapeuta. Em alguns países os psicoterapeutas recebem comparticipação do estado e os clientes sentem-se compensados desde que possam “recordar” algumas experiências de abuso sexual que sofreram na infância.(3) Isto é o chamado síndroma da falsa memória, e pode terminar em acusação e mesmo persuasão de pessoas inocentes e destruição de famílias. Veja-se, por exemplo, o caso de Paul Ingram, um carismático religioso do condado de Thurston:



Em 1988 as suas duas filhas acusaram-no a si e mais alguns homens da comunidade de prática de rituais satânicos e abusos sexuais. Durante meses espalharam-se rumores, fizeram-se investigações exaustivas, e, por fim, julgamento, prisão, e até um exorcismo para afastar o diabo que o pastor da igreja estava convencido que fez Paul executar tão horrendos actos. ... Paul, não queria que as suas filhas sofressem com um julgamento, confessou a culpa, foi condenado, e então transferido para uma penitenciária fora do condado de Thurston. (www.members.aol.com/IngramOrg/index.htm)



Outro local comum para falsas acusações de abuso sexual a crianças é o processo divórcio e de regulação do poder paternal das crianças. Tipicamente, a mãe acusa o pai de molestar sexualmente uma mais das crianças. Não é pedida qualquer prova, apenas a acusação é suficiente para garantir que o tribunal dê a tutela das crianças à mãe. Estas acusações deveriam ter que ser provadas no tribunal antes de pesarem nas decisões de regulação de poder paternal. Para explorar melhor este assunto recomenda-se a consulta dos seguintes portais:



1. Associação Mundial de Pais Divorciados - www.wwdivorcedparents.unquote.com



2. Falsas alegações sexuais - www.geocities.com/peterzohrab/wcosacus.html



3. Notícias sobre falsas alegações - www.accused.com





Infanticídio e o abandono de crianças



Todos sabemos a facilidade com que uma mulher faz um aborto nas sociedades ocidentais. A lei invoca frequentemente que a saúde mental da mãe, ou qualquer coisa do género, está em risco. Na prática, isto é, usado de forma vaga. O leitor e eu, creio, somos apenas uns sortudos pelo facto de as nossas mães não nos terem abortado!



Mas uma vez que nascemos, podemos respirar de alívio: já não temos que nos preocupar que as nossas mães nos matem ficando impunes por isso. Ou temos? Verifica-se que o assassínio de recém-nascidos, se cometido por mulheres, fica praticamente impune em alguns países ocidentais.



Como foi referido numa revista neozelandesa, “Apesar de se tirar a vida a alguém, não há provavelmente outro crime que seja tratado de forma tão complacente pelo nosso sistema legal como o assassínio de recém-nascidos”(4). Aparte o aborto, claro, este é, na maioria dos casos, um crime completamente legal. Interrogo-me sobre se os lóbis pró-aborto ainda virão a fazer campanha em favor do direito das mulheres matarem os seus filhos menores, se a saúde da mãe estiver em perigo? A revista referia o caso de uma mãe que foi sentenciada a dois anos de pena suspensa por infanticídio. Se um homem cometer este crime será condenado a vinte anos de prisão. Os homens apanham uma condenação maior por violação, em que não há perda de vidas humanas. A diferença é que, na nossa sociedade, a mulher é sempre tratada como vítima, mesmo que seja uma criminosa.



O jornalista, Denis Welch, levantou a questão dos direitos dos homens na igualdade de punições para os homens e paras as mulheres em crimes iguais. A lei requer uma análise do estado de equilíbrio mental da mãe no caso de crime de infanticídio, antes da qual esta permanece em liberdade. Na prática, esta cláusula é interpretada de tal modo liberal, que a mulher nem sequer precisa de ter antecedentes psiquiátricos para que seja aplicada. Welch refere que um pai que mate o seu filho podem apanhar uma sentença de vinte anos de prisão, enquanto a mulher que cometa o mesmo crime é normalmente condenada a apenas a ter que consultar um psicoterapeuta!(5)



Como disse Thomas (Not Guilty: In Defence of the Modern Man, London:Weidenfeld and Nicholson, 1993), o assassínio de um recém nascido é uma forma extrema de abuso infantil. Citou números dos E. U.A. que mostram que este crime é cometido essencialmente por mulheres (55,7% dos casos) contra crianças do sexo masculino em 53,7% dos casos. E refere que isto é exactamente o oposto do que é pretendido pelos meios de comunicação feministas. O assassínio de recém-nascidos é alvo de muito pouca atenção por parte dos meios de comunicação social em comparação com o abuso sexual, embora a maioria das pessoas concorde que é um crime mais grave que o abuso sexual. Apesar de tudo, após se ser vítima de abuso sexual, continua-se vivo!



Lyndon no seu livro, No more sex war: The failures of feminism (Sinclair-Stevenson, London, 1992), citou números da Inglaterra e País de Gales de 1989 para as idades das vítimas de assassínios, excluíndo fetos abortados. O grupo de abaixo de 1 ano, com 28 vítimas por milhão, era de longe o maior grupo. O segundo maior grupo, com 16 vítimas por milhão abrangia 14 anos, isto é, dos 16 aos 29 anos inclusive, e não apenas 12 meses como o grupo abaixo de um ano.



A maioria destes bebés são assassinados pelas suas mães. Alguns deles são espancados até à morte. Este crime não é contado como assassínio, mas sim numa categoria especial de infanticídio. Quem o comete beneficia de tratamento especial nos tribunais sendo pouco provável que seja condenado a muito tempo de prisão. (Lyndon 1992, páginas 37-38)



A maioria destes criminosos, não chega, sequer, a ir a tribunal. Como referiu Thomas (Not Guilty: In Defence of the Modern Man, London:Weidenfeld and Nicholson, 1993), a polícia parece não estar interessada em prender pessoas por infanticídio, por este crime ser cometido essencialmente por mulheres. Na Grã-Bretanha, em 1989-1990 por exemplo, apenas 2% dos casos de assassínio de recém-nascidos foram denunciados pela polícia. Seria interessante verificar se os criminosos eram principalmente as mães das vítimas. “Infelizmente”, escreve Thomas (:Not Guilty: In Defence of the Modern Man, London, Weidenfeld and Nicholson, 1993, página 145), “os números são supérfluos quando os homens deixam de ser os maus.”





Falsas Acusações de Violação e de Abuso Sexual




Algumas feministas pretendem fazer crer que nenhuma mulher se exporá a ser interrogada por um tribunal sobre violação se este não for verdade, mas esta é outra das suas mentiras. Estou seguro de que para uma vítima real de violação, ser sujeita a um interrogatório deste tipo em tribunal, será uma experiência terrível. Mas será que uma falsa acusadora sofre alguma angústia num destes processos quando, com o objectivo de vingança pessoal, presta falsas declarações?



Eugene Kanin, no seu trabalho sobre falsas declarações de violação (False Rape Allegations, Archives of Sexual Behavior, Vol.23, No. 1, 1994), investigou queixas de violação numa pequena comunidade urbana dos Estados Unidos, durante um período de 9 anos. Neste período, descobriu que 41% das declarações de violação eram falsas, por admissão das próprias queixosas! Diz ele:



Estas falsas declarações parecem servir três objectivos principais às declarantes: fornecer um álibi, procurar vingança, e chamar a atenção e procurar compaixão.



Do mesmo modo, as feministas têm sustentado o mito de que as crianças nunca mentem em tribunal sobre abuso sexual. Isto é mais uma propaganda feminista. O artigo “mentirosas! mentirosas!” (Liar! Liar!, New Scientist, 14 February 1998) refere que crianças de três anos são perfeitamente capazes de ludibriar outras pessoas, isto de acordo com a investigação efectuada na Universidade de Portsmouth.



Além disso, quando uma mulher mente, fica normalmente impune. Por exemplo, eis aqui um parágrafo de uma notícia sobre uma falsa acusação:

Um homem foi acusado de ferir uma mulher após a polícia ter provado em tribunal que o ferimento da perna da mulher foi auto-infligido(6).

O artigo continua a explicar que um agente da polícia tinha sido informado que a declarante tinha feito antes duas falsas declarações de ter sido golpeada por homens. E a polícia processou esta mulher por falsas acusações? Não. Porque não?



O homem que foi absolvido no tribunal tinha sido originalmente condenado a dez meses de prisão no tribunal, com base no falso testemunho desta mulher. Permaneceu algum tempo em prisão preventiva mais seis semanas desta sentença antes do recurso. Pareceria justo que esta mulher fosse condenada a pelo menos dez meses de prisão pelo seu perjúrio e falsas declarações.



A polícia diz que não gosta de processar pessoas por fazerem falsas declarações porque isto pode ter um efeito intimidativo levando a que pessoas com declarações autênticas tenham medo das apresentar. Mas de tempos a tempos vê-se no jornal a polícia a processar pessoas por apresentarem declarações falsas. Como é que eles decidem quando é que devem processar alguém por declarações falsas? Será mais provável um homem ser processado por falsas declarações que uma mulher? Escrevi à polícia da minha cidade pedindo detalhes sobre o seu critério de processar alguém por falsas declarações, por categoria de crime envolvido. Responderam-me que não possuíam estas estatísticas, e não as iriam compilar para min, nem me poderiam autorizar a min a consultar os seus ficheiros para que eu próprio as compilasse.



Ninguém me poderia ajudar. Fiquei com a impressão de que havia ali alguma coisa que não deveria ser divulgado.



No ano que terminou em 31 de Dezembro de 1993, quase 40% dos casos de violação sexual foram declarados “não injuriosos”. Isto é, a polícia descobriu que 40% destes casos eram declarações falsas.(7) Aos números actuais, isto corresponde a 361 casos de declarações de violação falsas. E, claro, alguns dos 60% que a polícia considerou que havia ofensa foram mais tarde absolvidos pelo tribunal. Isto significa que uma grande quantidade de mulheres mentiram à polícia, só nesta área da violação sexual. Mas alguma delas sofreu com isto alguma sanção? Provavelmente não. E não é provável que estes números parem enquanto não houver sanções.



A polícia não é Deus, e os tribunais também não. Todos eles estão sujeitos a cometerem erros. Por consequência pelo menos algumas destas falsas declarações serão consideradas verdadeiras. Mas o poder do lóbi feminista é tal que a polícia e os tribunais têm que acreditar nas declarações das mulheres feitas contra os homens. Isto significa também que não punirão as mulheres que mentem. Falsas declarações de violação, violência doméstica, e abuso de crianças é uma das maneiras usadas pelas mulheres para oprimirem os homens actualmente. Nenhum homem será provavelmente preso por alguma coisa que não fez, mas a prisão não é a única consequência que eles podem sofrer de falsas declarações de mulheres maliciosas. Outra, muito frequente, é a quase certa perda de tutela dos seus filhos, ou limitações no convívio com estes após a separação ou divórcio. Isto para já não mencionar degradação da sua reputação e imagem pública.



Neil Foord, por exemplo, foi preso por uma violação que segundo ele nunca cometeu. Ele fez uma campanha de sensibilização pública para o problema de falsas declarações de violação(8). Mulheres que fazem falsas acusações de violação ou outras, não deverão ficar impunes como acontece no presente. Elas deverão ser condenadas à mesma pena que as suas vítimas seriam se as suas acusações fossem verdadeiras. Para além disto, Foord defende compensações para os homens falsamente acusados e eventualmente condenados por violação.





Conclusão




Pessoas que façam falsas declarações, tais como acusações de violação ou de abuso sexual de crianças, deverão ser processadas judicialmente, e as penas deverão ser equivalentes às penas atribuídas ao tipo de crime de que falsamente se queixam. Isto é necessário como medida dissuasória.



Temos que encontrar uma solução de compromisso entre a necessidade de a sociedade se proteger a si própria de abusadores sexuais e violadores, e a necessidade de proteger pessoas inocentes de supostas consequências em adultos de recordações induzidas de abusos sexuais infantis incentivadas pelas feministas, e de falsas acusações de violação.





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